A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante evento do PL Mulher em Tocantins, desabafou sobre a perseguição sofrida por conservadores no Brasil. Ela disse: “meu marido sofreu o atentado, por um ex-filiado do PSOL, porque aqueles que pregam o amor, a pacificação, eles te perseguem, eles te matam, eles assassinam sua reputação, eles querem matar sua alma, porque o jogo é sujo, não é brincadeira. E vocês sabem como é a política, que a política tem esse lado sujo, sim. E é por isso que estamos trabalhando para que a gente venha a eleger o maior número de homens e mulheres de bem, para que essa política seja uma política nova, uma política limpa”.
Michelle afirmou: “Nós, como cristãos, fomos negligentes. Porque, antes de sermos cristãos, nós somos cidadãos, e nós temos que exigir nossos direitos. E sabe o que nós fizemos? Deixamos o espaço vago, e a gente sabe que, quando há um espaço vago, o mal vai lá e toma conta”.
Emocionada após a exibição de um vídeo da falecida deputada Amália Barros, Michelle incentivou as mulheres a participarem da política e alertou: “vocês receberão muitas pedradas, porque eu recebi, recebo e vou continuar recebendo. Mas não desistam. Não desistam da missão e do propósito de vocês. Vão assassinar a reputação de vocês. Vão falar isso e aquilo, vão tentar desestabilizá-las mexendo com seus filhos. Mas tenham em mente um propósito. Foca na missão e não deixa isso entrar no coração de vocês”. Chorando, Michelle desabafou: “não têm sido fáceis esses dias, mas eu tenho vivido na dependência e na misericórdia de Deus, porque eu sei que nós iremos dar continuidade ao legado que ela deixou”.
A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras.
Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas.
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