quarta-feira, 19 de junho de 2024

Senador Cleitinho se revolta com Lula, expõe áudio e denuncia: ‘a sua conta de luz vai ficar mais cara para poder beneficiar os irmãos Batista’


O senador Cleitinho, da tribuna, manifestou sua indignação com o desprezo absoluto demonstrado pela classe política com a população. O senador iniciou comentando a proposta para anistiar as dívidas de multas dos partidos, enfatizando que todos os partidos se uniram para prejudicar a população que paga impostos. 

O senador lembrou que os partidos foram multados por terem feito algo errado, e agora se unem para não pagar. Cleitinho se exaltou: “O que falta para vocês? É consciência? Vocês vão lá, fazem campanha, falam que vão defender o povo, que são eleitos pelo povo e querem fazer pelo povo. Aí, na hora em que chegam aqui, em vez de defenderem o povo, vão defender partido? Foram os partidos que votaram em vocês? Então, assim, tem limite para o que vocês estão fazendo com o país, tem limite! O povo não aguenta isso mais, não. Quero ver anistia é para o povo, que deve ao estado, que deve à União. Vamos fazer anistia para eles”.

O senador Cleitinho, então, mostrou um áudio de Lula dizendo que ia “incluir o pobre no orçamento”. Ele disse: “ele falou que ia colocar o pobre no Orçamento, só que está dificultando é o orçamento do pobre, do povo, porque o que está acontecendo no país aqui? Teve um aumento agora na conta de luz que chega a uma média de quase 6%. A conta de luz aumentou. Quer dizer que o povo vai pagar mais caro. (...)  Então, está dificultando o orçamento do pobre. O pobre não aguenta mais pagar a conta”.

Cleitinho prosseguiu: “onde é que o pobre está entrando no Orçamento? Está é dificultando o orçamento do pobre. Mas sabe quem entrou no orçamento, gente? Olhe aqui quem entrou no Orçamento. Primeiro vocês dão um Google aí, digitem no Google aí e olhem lá: os irmãos Batista. Quem são, da época da Lava Jato? Digitem no Google aí, coloquem aí. façam esse favor para mim. Coloquem aí para vocês verem. Eles são da época da Lava Jato e esses aqui entraram no Orçamento. Olhem uma matéria bacana aqui: "A conta de luz pode ficar mais cara para ajudar os irmãos Batista”.”.

O senador explicou: “Os irmãos Joesley e Wesley Batista compraram uma empresa geradora de energia no Amazonas, que estava falida por não estar recebendo o pagamento de uma outra empresa que é distribuidora de energia. Curiosamente, dois dias após os irmãos Batista terem adquirido essa empresa falida, o Governo Federal soltou uma MP (medida provisória) e quem vai pagar essa conta será a população, escondido na conta de luz. Então, a sua conta de luz vai ficar mais cara para poder beneficiar estes dois, os irmãos Batista”. 

Cleitinho lamentou: “É brincadeira uma situação dessa? São esses aqui que vão entrar no Orçamento, Presidente Lula? Você que fala que defende o povo? Que fala que está com o povo, que vai fazer pelo povo? Eu vejo, assim, que um Presidente, um Prefeito, um Governador, um Senador, um Deputado está aqui é para representar a sua população, e não meia dúzia de pessoas, não; não é companheirada, não. A gente está aqui é pelo coletivo. É para todos, é para defender todos. Então, eu queria saber em que dia, em que mês, de verdade, o pobre vai entrar no Orçamento”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques e Benedito Gonçalves, e o atual relator é o ministro Raul Araújo. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 32 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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