Em pronunciamento ao vivo, o senador Marcos do Val expôs uma série de problemas com o governo Lula e afirmou que o caminho para o impeachment é inevitável. O senador relatou que os problemas econômicos causados pelo governo já desgastaram as relações entre o Executivo e o Congresso, e que, sem governabilidade, o governo deve cair.
O senador iniciou relatando que a rede Globo o entrevistou, tentando sugerir que ele não deveria votar em um tema que pode vir a afetá-lo. Do Val apontou que as leis afetam a todos, e desabafou: “a cada dia que passa, não tem como não ter nojo da Globo”.
Marcos do Val relatou que o governo federal vem pedindo a parlamentares que emprestem os recursos das emendas parlamentares. Ele disse que lhe pediram uma doação das emendas, e que respondeu: “eu vou abrir mão de ajudar o meu estado para pagar dívida do outro que está viajando, passeando, e torrando dinheiro? Eu disse ‘lógico que não’, que tenha uma boa gestão”. O senador afirmou que o governo federal está pedindo o dinheiro das emendas emprestado das instituições que estão recebendo os recursos dos parlamentares.
Do Val disse: “olha o nível a que chegamos! Inacreditável. E aí vem o assunto impeachment - é inevitável. Eu dizia a vocês que até junho de 2024, o Brasil ia quebrar. O governo está quebrado. Está pedindo dinheiro a parlamentares. Segundo: eu disse que poderia ter o início do impeachment”. O senador apontou que o escândalo do leilão de arroz pode ser o pretexto. Ele explicou: “quando o Congresso entende que não há mais como governar, aí começa o processo de impeachment. Então, esse governo já se provou incompetente, irresponsável, e não consegue governar”.
O senador deu exemplos de outros problemas que afetam a governabilidade, como suspeita de desvios de recursos no Ministério da Educação. Ele disse: “se houve suposto desvio no MEC, agora a questão é de quem vai investigar. O ‘amigo do amigo’?”. Ao relatar problemas com as populações indígenas, dominadas por ONGs que as mantêm isoladas, o senador alertou: “tem muitas verdades que foram sempre escondidas de vocês”.
Marcos do Val explicou que as tentativas do governo e seus aliados para censurar as redes sociais visa justamente manter verdades escondidas. O senador disse: “Não há como regulamentar fake news. Se você vê algum parlamentar seu, em quem você votou, querendo a regulamentação das redes, corta ele da sua lista de próximos candidatos. Corta. Porque não há como regulamentar as fake news”. O senador explicou que foi censurado por dizer a verdade: “Olha eu - quando eu comecei a dizer a verdade sobre o dia 8, eu fui censurado. Tiraram as minhas redes sociais do ar. Mas cometeram a falha de fazer isso com um senador em exercício, e países democráticos começaram a se movimentar para saber o que estava acontecendo no Brasil”. Ele agradeceu aos parlamentares e cidadãos que foram ao exterior para denunciar as violações de direitos humanos no Brasil, e alertou: “uma hora, o chicote muda de lado”.
O senador afirmou: “é inevitável o caminho do impeachment, o Brasil quebrou”. Respondendo a um participante, Do Val disse: “não vejo mais Globo, me dá ânsia de vômito. Quando eu comecei a investigar, eu vi como eles manipularam os brasileiros. Era impressionante. Cortem a Globo da casa de vocês. É um canal que faz um desserviço ao Brasil”.
Marcos do Val resumiu: “o Congresso não mais atura Lula, o Congresso não quer mais o Lula no governo. E esse é o maior peso para dar início ao impeachment”. Ele desabafou: “Eles estão chamando a gente de babacas, de burros. Só pode”.
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