terça-feira, 16 de julho de 2024

Após divulgação de áudio de Bolsonaro, senadores reagem: ‘mais uma vez, a montanha pariu um rato’


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, levantou o sigilo do relatório da polícia federal que tenta vincular familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro a uma suposta “Abin paralela”, e divulgou a íntegra da gravação de uma reunião entre o ex-presidente, o ex-diretor da Abin, deputado Delegado Ramagem, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, e advogadas. 

O ministro Alexandre de Moraes alegou: “a eventual divulgação parcial – ou mesmo manipulação – de trechos da Informação de Polícia Judiciária nº 2404151/2024 (fls. 334-381), bem como da gravação nela referida, tem potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas em prejuízo à correta informação à sociedade. Diante disso RETIRO O SIGILO da Informação de Polícia Judiciária nº 2404151/2024 (fls. 334-381) e da gravação nela referida, tornando-os públicos”.

Apesar da velha imprensa ter feito um grande estardalhaço a respeito da divulgação da gravação, o seu conteúdo não mostra qualquer ato ilícito cometido pelo ex-presidente ou por seu entorno, o que gerou uma série de manifestações nas redes sociais, questionando onde estaria o crime. 

O senador Flávio Bolsonaro disse: “Mais uma vez a bala de prata era de festim. Nunca existiu nada do que tentam insinuar. Os áudios são claros. Nossas demandas, inclusive a denúncia feita pelas advogadas contra o grupo que usava a Receita Federal contra a família Bolsonaro, foram apresentadas dentro dos canais legais. É só mais uma narrativa que cai por terra!”

Em vídeo, o senador explicou: “E mais uma vez a montanha pariu um rato. O áudio mostra só as minhas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal e com o objetivo de prejudicar a mim e a minha família. A partir dessas suspeitas, nós tomamos as medidas legais cabíveis. O próprio presidente Bolsonaro fala na gravação que não tem jeitinho e diz que tudo deve ser apurado dentro da lei.  E foi exatamente assim que foi feito. Agora pergunta se as denúncias sobre a Receita Federal trazidas nas gravações foram apuradas. Que eu saiba, até hoje nada”.

A senadora Damares Alves, ao ser questionada sobre as declarações de Flávio Bolsonaro, confirmou: “Acharam que iriam parir um rato, mas saiu um camundongo minúsculo. Meu eterno presidente Jair Bolsonaro segue sendo o grande líder da direita, homem honesto e íntegro e que jamais seguiria os passos corruptos da esquerda”. Ela disse: “a montanha pariu um ratinho desse tamanho. Tentam, tentam, mas não conseguem”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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