terça-feira, 9 de julho de 2024

Eduardo Bolsonaro defende anistia aos presos e perseguido políticos de Moraes em discurso final do CPAC


O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez o discurso final do CPAC realizado no último fim de semana em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O deputado falou sobre os presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e defendeu a anistia para os perseguidos políticos. 

Após comentar as estratégias da extrema-esquerda globalista no mundo, o deputado apontou: “no meio dessa celeuma toda de agenda woke, nós tivemos a eleição de 2022. Queríamos deixar um recado bem claro, mas eles não permitiram uma concorrência justa entre os candidatos. Jair Bolsonaro foi o primeiro candidato a presidente que sequer podia fazer transmissão ao vivo de sua casa. Não podia usar imagens de vocês nas ruas num 7 de setembro. Não podia usar imagens de seus discursos internacionais. Foi o primeiro candidato à reeleição que não pôde fazê-lo”. 

O deputado disse: “Só restou aos nossos inimigos nos censurar”. Ele apontou a intensa censura que continua se expandindo a cada dia, lembrou a erosão da democracia com a violação de direitos fundamentais, e disse: “Mas esse jogo está virando. (..) E esse jogo está começando a virar, graças aos EUA, o farol da liberdade, a casa dos bravos. Recentemente, o deputado Chris Smith intimou o Alexandre de Moraes”.

Eduardo Bolsonaro explicou: “Esse deputado está fazendo a costura, criando o arcabouço para aprovar uma lei nos EUA que trará consequências para as autoridades brasileiras. E, quando Trump for eleito, ele terá mais conforto ainda para corrigir essa injustiça aqui no Brasil. Já existe lei para fazer esse tipo de coisa. A Venezuela, por exemplo, tem vários ativos congelados nos EUA devido ao seu envolvimento com o narcotráfico, devido a todas as violações da liberdade”. O deputado lembrou que Smith já teve sucesso em casos semelhantes como na Bielorússia. Eduardo disse: “com a eleição do Trump, a gente pode ter uma grande reviravolta. E nós teremos, se Deus quiser”. 

Mostrando imagens de vários presos políticos do ministro Alexandre de Moraes, o deputado disse: “essas pessoas não estão pagando o preço à toa. Este cara aqui, ele não morreu à toa na cadeia. O Clezão morreu na cadeia para levantar a bandeira da liberdade, a liberdade de ir e vir”. O deputado explicou aos estrangeiros como Clezão morreu na cadeia, sem julgamento e sem devido processo legal, sob custódia do Estado, com um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República que sequer foi analisado pelo ministro Alexandre de Moraes. 

O deputado disse: “eventos como este aqui servem (...) também para pedir a anistia. Temos que corrigir essa injustiça. Eu me comprometo a lutar pela anistia de todos os injustiçados pelo 8 de janeiro no Brasil”. Ele ironizou a narrativa utilizada pelo ministro para “justificar” as prisões em massa de opositores: “um golpe com senhoras desarmadas, em janeiro, que não tem ninguém em Brasília, sem um tiro, sem uma arma apreendida. Falar que isso é golpe! Fala isso para um russo, para um cubano, para um venezuelano, para um cara da Nicarágua. Ele vai rir da sua cara”.

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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