Da tribuna da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu agilidade no impeachment de Lula, expondo a catastrófica condução da economia. Eduardo Bolsonaro disse: “em apenas 2 dias, Lula mandou o pobre comer pé de galinha, disse que não acha negro e mulher para trabalhar no governo, e ainda chamou os jornalistas de ‘cretinos’. Bem-vindos à ‘democracia’, parabéns àqueles que fizeram o ‘L’”.
O deputado leu tweets antigos de Lula e disse: “Estou falando isso aqui porque não dá pra dizer - principalmente gente que tem acesso à informação, gente de boa formação - que está surpreso com o Lula agora”. Eduardo Bolsonaro lembrou que o dólar já se aproxima dos 6 reais e o mercado já conta com aumento quando Lula indicar o próximo presidente do Banco Central, e alertou: “o Brasil vai entornar esse caldo”.
Eduardo Bolsonaro afirmou: “Ele acha que consegue enganar a população pagando a imprensa. Mas, quando bate no mercado, quando bate no preço do arroz… O cara que prometeu picanha, não é que ele não vai dar a picanha, ele vai deixar a picanha mais cara ainda, porque ele vai taxar a picanha. Isso daí é inacreditável. É de um estelionato eleitoral que eu não tenho como falar outra coisa que não: se você é eleitor do Lula, e continua petista, lulista, seja lá o que for.. você tem que tatuar ‘otário’ na sua testa”.
O deputado alertou que a “reforma tributária” proposta pelo governo Lula vai aumentar impostos e prejudicar o agronegócio e disse: “E temos aí esse bêbado dirigindo o país. Quanto antes fizermos o impeachment, melhor será para a nação”.
Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos.
Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões.
Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal. Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques e Benedito Gonçalves, e o atual relator é o ministro Raul Araújo.
A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 32 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
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