quinta-feira, 25 de julho de 2024

Jurista Ives Gandra Martins faz previsão sombria e alerta sobre caos na Venezuela, Maduro e suas promessas: ‘possibilidade muito grande de termos uma fraude monumental’


Em pronunciamento ao vivo pelas redes sociais, o jurista Ives Gandra Martins analisou as possibilidades em relação às eleições na Venezuela neste fim de semana. O jurista apontou que Maduro não teria qualquer chance se dependesse, de fato, da vontade popular. Ele disse: “A meu ver, o que está acontecendo hoje na Venezuela é algo muito grave. 

Não há a menor chance, se não houver fraude, de o Maduro continuar. As pesquisas vão de 14 a 24% do eleitorado com ele, enquanto vai de 59 a 68%, as pesquisas de vencer o líder da oposição. O povo está cansado, está destruído. A economia arrasada. Tudo quanto é gente no poder está ganhando dinheiro à base de uma corrupção que todos os jornais do mundo inteiro demonstram existir em nível elevadíssimo. E ele controla os poderes, o Judiciário, as forças Armadas, etc. Vale dizer, o povo se cansou”.  O jurista lembrou que um quarto da população já saiu do país, e que essa parcela está sendo impedida de votar, e apontou: “todos os levantamentos indicam uma vitória portentosa [da oposição]”. 

Ives Gandra Martins explicou que há quatro cenários possíveis. No primeiro, o ditador Nicolás Maduro vence a eleição. O jurista disse: “se isso ocorrer, só pode decorrer de uma fraude monumental”. No segundo cenário, vence a oposição e o ditador promove um banho de sangue com o apoio das forças armadas e do judiciário controlado por ele.  Em um terceiro cenário, Maduro respeitaria a vitória da oposição. O jurista disse: “nesse caso, efetivamente vão ter o problema de reorganizar o país, de organizar o Poder Judiciário, Forças Armadas, etc. É um trabalho que vai ter que ter o apoio de todo mundo, em todos os países do mundo, para auxiliar uma vitória eventual da oposição, se não houver a  fraude já programada pelo ditador Maduro”.  O último cenário seria um conflito interno generalizado, ou seja, uma guerra civil. 

O jurista avaliou: “Que chances tem de respeito à vitória da oposição? Nenhuma”. Ele explicou que Maduro tem ao seu lado as forças armadas, que são proporcionalmente muito maiores do que as brasileiras. Ele disse: “A Venezuela tem uma população muito menor do que o Brasil, mas a Venezuela tem um número de generais muito maior que o do Brasil, porque todos eles ganham do poder. Ele se sustenta no poder. É uma estrutura semelhante à época das ditaduras medievais, etc., em que o povo se transformou nos escravos da gleba”.

Ives Gandra Martins previu: “o mais provável, mais esperado (...) é que nós estamos com a possibilidade muito grande de termos uma fraude monumental e dificilmente aquilo que ele ameaçou o povo venezuelano - de que haveria um banho de sangue - ocorreria, porque se houver a fraude, ele se garantirá no poder, sufocando ainda mais o sofrido povo da Venezuela”.

As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos. 

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