As eleições para a presidência da Venezuela transcorreram de forma bastante conturbada, com relatos de diversos tipos de coação eleitoral ao longo do dia. Em vídeos divulgados pelas redes sociais, pôde-se ver que muitos fiscais da oposição foram impedidos de entrar nas seções eleitorais para fiscalizar, que várias seções permaneceram fechadas por muito tempo para impedir os eleitores de votar, que pessoas eram intimidadas nas ruas, inclusive com grande violência, e até mesmo o “voto assistido” foi imposto a muitos eleitores.
A partir do momento em que se encerrou o prazo de votação, começaram a surgir denúncias de que muitos fiscais não estavam recebendo as cópias dos boletins de urna de suas seções, e a líder María Corina Machado se pronunciou instando a todos que permanecessem nas seções eleitorais até que os boletins de urna fossem disponibilizados.
O candidato Edmundo González se manifestou dizendo: “venezuelanos, permaneçamos nos Centros de Votação em paz, validando e defendendo voto a voto. Temos o direito de permanecer nos centros de votação até que entreguem as atas que validarão a informação que temos. Defendamos e celebremos em paz a democracia”.
Após iniciada a contagem de votos, houve uma paralisação na transmissão da contagem, que durou várias horas. Enquanto o sistema estava fora do ar, os fiscais da oposição faziam a leitura pública dos boletins de urna em frente aos locais de votação, indicando uma contundente vitória de Edmundo González, do mesmo grupo de María Corina Machado, que foi declarada inelegível para que não pudesse concorrer.
Naquele momento, os chanceleres da Argentina, da Costa Rica, do Equador, do Panamá, do Paraguai, do Peru e do Uruguai emitiram um comunicado conjunto demandando garantias de que a vontade popular seria respeitada. Pouco depois, a Guatemala se manifestou no mesmo sentido.
O presidente da Argentina, Javier Milei, se manifestou, dizendo: “Fora, ditador Maduro! Os venezuelanos escolheram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera que reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte. A Argentina não reconhecerá outra fraude e espera que, desta vez, as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular. A liberdade avança na América Latina”.
O deputado Marcel Van Hattem respondeu: “Fora Maduro! Fora ditadura! Viva a Venezuela, viva o povo venezuelano!”
O deputado Tenente-Coronel Zucco comentou a manifestação de Milei:
“Mais de duas décadas atrás, um dos países mais ricos do mundo virou à esquerda e entrou num caminho de miséria, corrupção e autoritarismo que parece não ter fim. Os venezuelanos viram Chávez e Maduro, grandes amigos de Lula e do PT, fazerem por lá tudo o que a esquerda sonha para o Brasil: estatizações de empresas, monopólio do poder de fogo nas mãos do governo, controle das diretrizes educacionais... Enfim, o de sempre. O triste resultado está aí: a Venezuela virou um dos países mais miseráveis e desiguais do mundo, com uma população absurdamente empobrecida e governantes vivendo como bilionários. E tudo com o apoio de Lula, do PT e da esquerda brasileira. Esta não é a primeira e, infelizmente, não parece que será a última eleição conturbada e duvidosa por lá. Que mais nações sigam o exemplo de Javier Milei e da Argentina e não aceitem a continuidade do narcoterrorismo socialista”.
Enquanto, na Venezuela, os cidadãos permaneciam nas ruas esperando os resultados, grandes manifestações ocorreram em várias capitais do mundo, pedindo a queda do ditador Maduro. Os “colectivos” de Maduro, milícias armadas que apoiam a ditadura, saíram às ruas para intimidar a população.
Após o longo “apagão” na transmissão dos dados, o presidente do Conselho Nacional das Eleições se pronunciou afirmando que, com 80% dos votos contados, haveria uma tendência “irreversível” e seria possível declarar a “vitória” do ditador Nicolás Maduro.
O presidente do Chile, Gabriel Boric Font, se manifestou, dizendo: “o regime de Maduro deve entender que é difícil de acreditar nos resultados que publica. A comunidade internacional, e sobretudo o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigimos transparência total das atas e do processo, e que observadores internacionais que não estejam comprometidos com o governo atestem a veracidade dos resultados. No Chile, não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”.
O senador Magno Malta disse: “Um dia triste para um povo que chora a dor de viver privado de seus direitos fundamentais e de uma economia destruída. Hoje, o povo chora a distância daqueles que estão exilados, a distância daqueles que precisaram fugir para não morrerem de fome. Amanhã veremos toda a esquerda brasileira comemorando a vitória de seu “Hermano”. Que Deus tenha misericórdia do povo venezuelano e de nós, brasileiros, que já vivemos em um regime comunista e ditatorial. Hoje, um ditador declarou vitória!”
O senador Sérgio Moro afirmou: “É hora da esquerda latino-americana e de seus líderes, que se dizem defensores da democracia, pressionarem Maduro a respeitar o processo eleitoral e a vitória da oposição nas urnas. Do contrário, passam a ser cúmplices da fraude e da violência”.
A deputada americana María Elvira Salazar disse: “o ditador Maduro, mais uma vez, está tentando roubar as eleições em um dos atos de fraude mais descarados já vistos na história da Venezuela. Nós, da Comissão de Relações Exteriores, não permitiremos que ele tenha sucesso desta vez. Seus crimes não ficarão impunes”.
O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, se manifestou após a divulgação do CNE, pedindo a contagem total dos votos, verificação e auditoria independente, dizendo: “os resultados eleitorais de uma jornada tão importante devem contar com toda a credibilidade e legitimidade possíveis, para o bem da região, e, sobretudo, do povo venezuelano”.
O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves Robles, emitiu uma nota contundente: “O governo da Costa Rica repudia categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela, que consideramos fraudulenta. Trabalharemos com os governos democráticos do continente e os organismos internacionais para que seja respeitada a vontade sagrada do povo venezuelano”.
O senador Rogério Marinho disse: “Escárnio e desrespeito contra o povo, escancara mais uma vez ditadura socialista que oprime Venezuela. O roteiro já conhecido: Amorim está na Venezuela,e atestará que amigo de Lula é democrata, tudo está normal.Se Brasil aceitar esse estu***, repetirá Padrão PT. Aguardemos”. Pouco depois, o senador comentou o silêncio de Lula, dizendo: “Nosso iluminado Lula cala em respeito a democracia relativa bolivariana. Tem método”.
A senadora Tereza Cristina questionou: “Resultado inverossímil, não reconhecido por líderes internacionais, na Venezuela! Estamos vendo um replay de teatros anteriores: zero transparência, sem boletins eleitorais, sem fiscais da oposição e com total discrepância entre a boca de urna, que dava 63% para a oposição, e o resultado de 51% para Maduro, anunciado pela Junta Eleitoral, controlada por ele. "Violência é ultrajar a verdade", disse há poucas horas María Corina, que mantém a oposição e o povo venezuelano mobilizados. E o governo brasileiro vai fazer o que? Estender de novo tapete vermelho para o ditador?”
O deputado Coronel Chrisóstomo disse: “CNE declara Maduro “vencedor” com 51% dos votos. Absurdo! Eleições fraudadas. Pessoas mortas, contagem parada, venezuelanos impedidos de votar…”
O ex-deputado Paulo Martins perguntou: “O Brasil de Lula vai reconhecer essa palhaçada na Venezuela?”
O deputado Osmar Terra questionou: “Me digam com seriedade… o que o Celso Amorim foi fazer na Venezuela, hein?! Validar uma fraude?!”. Pouco depois, ele comentou: ““De onde menos se espera é que não sai nada mesmo” Espero que nenhum país democrático reconheça a farsa eleitoral na Venezuela, e haja uma ruptura econômica mundial com esta ditadura, este narcoestado brutal!!”
O deputado Otoni de Paula perguntou: “Será que Lula e as instituições brasileiras reconhecerão a vitória fake de Nicolás Maduro?”
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou: “Se o governo brasileiro reconhecer essa fraude bizarra, será visto pelo mundo inteiro como CÚMPLICE do maior golpe de Estado em curso neste século. Onde estão os defensores da democracia?”
O deputado estadual Felipe Camozzato disse: “Vergonhosa fraude na Venezuela para manter Nicolás Maduro no poder. A ditadura encontra apoio na esquerda brasileira, via MST e outras lideranças ligadas a Lula/PT. Nunca foi tão fácil separar quem é a favor de democracia e quem é golpista. Lembre-se disso na nossa eleição!”
O deputado Daniel Freitas afirmou: “Regime bolivariano anuncia que Maduro ganhou as eleições com 51% dos votos. Mesmo com todas as contagens, pesquisas e boca de urna. Qualquer nação que tenha vergonha na cara, não vai considerar essa palhaçada desse ditador sem vergonha”.
O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança declarou: “Como esperado: houve fraude eleitoral na Venezuela”.
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