O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou durante o primeiro evento de sua passagem pelo Rio de Janeiro, onde está arrastando multidões por onde passa. Bolsonaro lembrou que começou sua carreira na política ali, e apontou que, por enfrentar o sistema, foi alvo de todo tipo de perseguição, como ocorre com todos os conservadores pelo mundo. O ex-presidente foi recebido aos gritos de “volta, Bolsonaro”.
Bolsonaro lembrou feitos de seu governo e comparou com o atual governo, quando a multidão respondeu aos gritos de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”. O ex-presidente expôs como o atual governo vem trabalhando contra os valores da maioria da população, e afirmou: “a liberdade de expressão é a base da nossa democracia”.
Bolsonaro afirmou: “conto com duas coisas que o lado de lá não conta: a primeira é o nosso Deus; e a segunda é a maioria do povo ao nosso lado”. Ele ironizou: “como eu gostaria que aquele grande órgão de imprensa nos desse duas horas ao vivo”, ao que a multidão respondeu aos gritos de “Globo lixo”.
O ex-presidente disse: “as nossas escolhas definem o nosso futuro. Quando se fala em 2026, nós temos que passar por 2024. Todos aqueles que estão ao meu lado sofrem perseguições (...) Mas nós acreditamos. Nós não vamos desistir do Brasil. Nós sabemos o que está errado. Nós sabemos como agir”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
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