segunda-feira, 1 de julho de 2024

Senador Girão se revolta com ‘complexo industrial da censura’ e pede impeachment de ministros do STF: ‘se acham os donos do Brasil, graças à omissão desta Casa’


Durante discurso na tribuna, o senador Eduardo Girão se enfureceu ao apresentar as consequências da absoluta inércia do Senado, que se omite vergonhosamente enquanto a democracia e o estado de direito desmoronam no país. 

O senador recomendou a leitura do artigo ‘Complexo Industrial da Censura”, apresentando alguns de seus pontos principais e mostrando os interesses por trás da brutal perseguição a conservadores resultante do conluio entre corporações da velha imprensa, cortes superiores e a extrema-esquerda. 

Eduardo Girão explicou: “Em todo o mundo, a estratégia para a aplicação da censura é, abro aspas, o "combate à desinformação" e o, abro aspas, "discurso de ódio". Em vez de avançar com a democracia em ditaduras como a China, esse complexo industrial de censura adota critérios e práticas chinesas de controle rigoroso da comunicação, ou seja, faz o mesmo. No Brasil, o complexo industrial da censura opera, principalmente, através do STF e do TSE, em sintonia com os interesses do atual Governo Lula, que implantou, no âmbito da Secom, o Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão; e, no âmbito da AGU, a Procuradoria Nacional da Defesa da Democracia, nomes muito pomposos para ocultar a real finalidade de implantação de um verdadeiro Ministério da Verdade, que teria o superpoder de dizer o que pode e o que não pode ser dito nas redes sociais”.

O senador detalhou o funcionamento da censura no TSE, lembrando que as ações de censura se multiplicaram sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes. Ele disse: “Eu precisaria de muito tempo aqui  para listar todos os abusos cometidos durante as eleições de 2022. Um dia essa verdade vai vir à tona com toda a força, mas nós vamos tocar sempre nessa tecla, porque é uma mancha na história deste país, em que o TSE funcionou, em 2022, como um verdadeiro partido político, beneficiando exclusivamente a campanha, na época, do ex-Presidente que tentava voltar à Presidência - o Lula”.

Girão lembrou exemplos da perseguição e disse: “É algo surreal o que a gente está vendo e ainda percebe o "avanço", entre aspas, com o STF fazendo uma megalicitação, aí, para contratar uma empresa para monitorar os brasileiros, as opiniões dos brasileiros, as críticas a Ministros do Supremo, que se acham os donos do Brasil, graças à omissão desta Casa!”

O senador mencionou ainda a realização do Fórum de Westminster, com a apresentação de um painel intitulado "Quem Financia a Censura no Brasil", e expôs o papel do Sleeping Giants para calar vozes dissidentes. Ele expôs a estratégia do “cancelamento” e questionou: “Pode um negócio desse? Isso é democracia?”. Girão expôs os absurdos volumes de dinheiro recebidos pelo Sleeping Giants para perseguir opositores do governo Lula e alertou que o Sleeping Giants não é sequer o único a fazer isso. O senador mencionou o financiamento ao influenciador Felipe Neto, ironizando: “Outra é o Instituto Vero, fundado pelo youtuber Felipe Neto, que recebeu R$1,4 milhão da Open Society, do bilionário George Soros, em 2021, para colaborar com o TSE no que eles chamam de combate à desinformação. Não! É para cancelar quem não é do sistema, é para cancelar quem critica. E são sempre os conservadores que perdem nessa caçada implacável desse sistema carcomido que existe no Brasil”.

O senador expôs: “ao todo, entre 2021 e 2022, a Open Society transferiu cerca de US$42 milhões para várias organizações brasileiras. Que interesse, hein! Que interesse aqui no Brasil! O que é? Para quê? Para aborto? Para droga?”. O senador explicou que as organizações de George Soros promovem o lobby por diversas causas, com estrondoso sucesso. Ele lembrou que pediu o impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, por ter participado de evento patrocinado por Soros.  E disse: “nós demos entrada no pedido de impeachment do Ministro Barroso, atual Presidente do STF. E uma das razões foi ele ter participado de evento em Nova York, ainda em 2004, patrocinado por quem? Por quem? Pela Open Society, do George Soros. Para quê? Para quê? Para legalizar a maconha. E parece que conseguiram, sob a presidência dele, por ironia do destino, na semana passada”.

O senador afirmou: “Mas este Congresso vai reagir. Eu não vou descansar enquanto este Congresso não criar um impasse nacional, porque os Senadores já fizeram seu dever de casa, votando pela PEC antidrogas, colocando na Constituição aquilo que nós já fizemos em 2006 e 2019, tolerância zero às drogas. A Câmara dos Deputados recebeu a PEC e já aprovou na CCJ, falta agora ir para o Plenário, estão querendo levar para uma Comissão Especial, para ganhar tempo, mas, enquanto isso, tem gente morrendo, tem família se destruindo”

Girão se exaltou: “Nós produzimos duas leis, estamos produzindo a terceira, que é uma PEC, uma proposta de emenda à Constituição. Aí vem o STF querer jogar tudo por água abaixo e dar o golpe de misericórdia na população, que já sofre pela violência. Não. Quero ver o impasse. O Congresso votando, quero ver o que é que vale, o que vale neste país, está chegando a hora da verdade”.

O senador criticou duramente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, dizendo:  “Em vez de o nosso Presidente, Rodrigo Pacheco, ter já saído em defesa do povo brasileiro, fazendo reunião com o Arthur Lira para agilizar a PEC antidrogas, eu me decepcionei muito em vê-lo criticar quem está gritando sobre esse assunto no Brasil, porque é a população que está gritando. Eu queria, Presidente Pacheco, que o senhor fosse às ruas ver o quanto as pessoas estão revoltadas neste país com o STF esmagando o Senado, esmagando o Congresso Nacional, do qual o senhor é Presidente. Eu queria muito que o senhor sentisse esse clamor popular e, em vez de defender ministro do Supremo, defendesse a população brasileira. Ela que está precisando deste Senado nos 200 anos, em que o senhor é Presidente”.

Girão resumiu: “existe um grande responsável por tanto abuso de autoridade, tanta arbitrariedade, tanta perseguição política, tanta censura, tanta restrição às liberdades civis e tantos ataques à democracia do Brasil. O grande responsável é o Senado da República, que tem fugido covardemente do seu dever moral e constitucional - nós fomos eleitos pelo povo, nas unidades da Federação, e o povo não está sendo ouvido -, tem fugido do dever de abrir o primeiro processo de impeachment, sim, que foi a única coisa que esta Casa não fez em 200 anos. Não é possível que nós vamos continuar omissos com esta situação no Brasil. Será que nós não chegamos ao fundo do poço? Será?”

Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. 

Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de 20 meses do trabalho de jornais, sites e canais conservadores vêm sendo  retidos sem qualquer base legal. 

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há mais de 10 anos, a Folha Política vem mostrando os fatos da política brasileira e dando voz a pessoas que o cartel midiático quer calar. Pix: ajude@folhapolitica.org

Toda a renda gerada pelo nosso jornal por mais de 20 meses está confiscada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org  
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário