Durante pronunciamento ao vivo, o senador Marcos do Val explicou como a provável eleição de Donald Trump nos Estados Unidos deve acelerar a responsabilização penal do ministro Alexandre de Moraes e outros agentes brasileiros pelas violações de direitos humanos que vêm ocorrendo no Brasil.
O senador apontou que Trump já era o franco favorito para a eleição, antes mesmo de sobreviver ao atentado que sofreu hoje. Com a eleição cada vez mais provável, aumenta a expectativa de uma rápida resposta aos crimes contra a humanidade no Brasil.
Marcos do Val explicou os tipos de penalidades que podem ser impostos ao ministro Alexandre de Moraes e aos agentes que agem sob seu comando, inclusive as sanções que podem ser impostas pelos Estados Unidos. O senador afirmou que já há preparativos para que a OEA comece a agir em relação às denúncias de violações de direitos no Brasil. Do Val apontou: “como ele não pára, as denúncias não param de aumentar”.
O senador afirmou: “o Trump assume em dezembro. E Trump assumindo, tudo muda”. Marcos do Val apontou que já há até pessoas no Brasil mudando discretamente suas posições. Ele disse: “Trump assumindo, ele vai dar a ordem para executar”, referindo-se às ordens para impor punições aos violadores de direitos humanos.
Sobre as violações, Marcos do Val disse: “tudo vai desabar. Não vamos nem precisar de projeto de anistia”.
Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, prisões em massa, confiscos, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. Há mais de cinco anos, o Senado brasileiro assiste a tudo isso e se omite.
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