Durante sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, os senadores Jorge Seif Jr e Flávio Bolsonaro denunciaram os abusos de autoridade na prisão política do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O senador Jorge Seif Jr. disse: “o que aconteceu com Anderson Torres e com Silvinei Vasques é nada mais, nada menos que perseguição”. O senador citou o ministro Alexandre de Moraes para mostrar que as acusações que foram utilizadas para prender Silvinei Vasques não se sustentam, e disse: “tem que ser feita justiça com esse rapaz, que fez um grande trabalho pelo Brasil”
O senador desabafou: “já acabou a eleição! Tem que avisar esse governo que acabou a eleição. Esquece Bolsonaro! Esquece Silvinei Vasques! Esquece Anderson Torres! Esquece Damares Alves! Olha pra frente e vai trabalhar. O dólar já está a quase 6 contos! Irresponsáveis! Ninguém confia no Brasil. O povo tirando dinheiro do Brasil. Investidores externos tirando dinheiro do Brasil. Insegurança, instabilidade, desconfiança. E eles perseguindo homens como Silvinei Vasques, Anderson Torres e tantos membros do governo do presidente Bolsonaro que só honraram essa nação. Que o Lula olhe para a frente. Todo discurso dele, ele fala do Bolsonaro. Não adianta falar, não adianta argumentar. É conversa fiada. É perseguição contra Silvinei Vasques. Esperamos que a Justiça tome juízo e tire esse rapaz da prisão”.
O senador Flávio Bolsonaro, falando em seguida, manifestou sua solidariedade a Vasques, apontando: “uma pessoa exemplar, combatente, de boa índole, disciplinado. Nada, nada, absolutamente nada a falar contra a carreira de Silvinei Vasques. O que ele está sofrendo, sem dúvida alguma, é uma tort*** física e psicológica, uma espécie de vingança - uma vingança -, não tem outro nome para usar com relação ao que estão fazendo com o Silvinei Vasques, porque não tem amparo legal nenhum essa pessoa ainda estar presa”.
Flávio Bolsonaro lembrou que o ministro Alexandre de Moraes impede até mesmo as visitas de senadores. Ele disse: “estamos num momento em que é preciso um Senador pedir para o Ministro do Supremo permissão para ele visitar alguém que está preso. É assim, é se rebaixar o máximo, mas é a regra vigente atualmente. Da outra vez que eu também me solidarizei e me voluntariei para visitar outros perseguidos políticos, me foi indeferido pelo Ministro Alexandre de Moraes sob a alegação de que eu estaria sendo investigado. Como eu não sei até hoje se eu sou investigado ou se não sou, estou requerendo mais uma vez, solicitando mais uma vez que haja essa permissão magnânima para que eu possa lá também prestar apenas a minha solidariedade a esse perseguido político, que é o Silvinei Vasques”.