O ex-presidente Jair Bolsonaro encerrou sua viagem pelo Nordeste com um evento no Clube Português, em Recife, após arrastar multidões em todos os locais por onde passou. Bolsonaro homenageou as vítimas do acidente aéreo com um minuto de silêncio e uma salva de palmas, manifestando solidariedade aos familiares.
Em seu discurso, o ex-presidente falou sobre a importância das escolhas, em especial na política. Ele lembrou que a Câmara dos Deputados aprovou uma “reforma tributária” sem sequer conhecer seu conteúdo, e que a conta será paga pelos contribuintes. Bolsonaro sugeriu que os deputados que votaram a favor não sejam reeleitos. Ele ironizou: “quando acontece um assalto em Brasília, você que escolheu o ladrão”.
Bolsonaro disse: “nos países de esquerda, todo mundo quer sair e é impedido. Alguns pegam lá o primeiro barco, e buscam sair daquela prisão, enfrentando tubarões. Mas, nos países democráticos, quem quer sair, sai. O governo tem que controlar é quem entra”. Ele lembrou a migração venezuelana de cidadãos que fogem da ditadura de Maduro e questionou: “Como pode? Em um país rico como esse, o povo viver na miséria?”.
O ex-presidente comentou a decisão do TCU sobre objetos pessoais de ex-presidentes e disse que, se receber as joias de volta, as doará à Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi atendido após o ataque de um militante de extrema-esquerda que quase lhe tirou a vida. Bolsonaro disse: “não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pelo Brasil”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
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