Da tribuna da Câmara, a deputada Adriana Ventura explicou a gravidade das mensagens do ministro Alexandre de Moraes e seus auxiliares no STF e no TSE, expostas pelo jornalista Glenn Greenwald. Ela disse: “Os fatos são gravíssimos! Vimos estampadas nos jornais mensagens trocadas que mostram várias irregularidades feitas pelo Ministro Alexandre de Moraes, que incluem manipulação de relatórios, direcionamento de investigações, inclusive troca de informações entre gabinete de TSE e de STF: "Faz isso, põe o nome disso, adequa desse jeito". Então, nós vemos que os relatórios não refletem a verdade. São ajustes feitos, manipulações, para perseguir adversários, perseguir opositores. E isso, gente, é grave”.
A deputada lembrou que, por muito menos, a operação Lava Jato foi desmantelada. E disse: “Agora, nós vemos isso acontecendo num grau muito mais grave, muito pior. Isso coloca em dúvida a nossa democracia, que está em xeque. Cadê a lisura? Cadê a imparcialidade? Um dos princípios básicos, básicos, da democracia é a imparcialidade”.
A deputada comparou: “Então, aqui está parecendo a Inquisição, a Inquisição está de volta, e isso é incompatível com a nossa democracia. Precisamos de imparcialidade, precisamos de justiça”.
Ventura lamentou que haja quem defenda os abusos, apontando que a motivação só pode ser para obter vantagens ou por pura covardia. Ela afirmou: “A verdade não pode ser relativa. A lei não pode ser relativa. Nada justifica o que está acontecendo. Precisamos defender o que é certo, precisamos defender a Constituição, precisamos defender o bem, o cidadão de bem. Milhares de brasileiros estão atônitos vendo essa vergonha. Então, esperamos, sim, que a verdade seja apurada, que a mesma régua seja utilizada e que as nossas instituições sejam preservadas e que o Supremo Tribunal Federal seja, sim, o guardião da Constituição”.
As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos.
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