quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Deputado Bibo Nunes pede impeachment de Moraes por ocultação de provas: ‘tá na hora. Tem que fazer esse impeachment. Ninguém aguenta mais’


O deputado federal Bibo Nunes apresentou mais um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em pronunciamento ao vivo, Bibo Nunes explicou: “pedi, novamente, o impeachment de Alexandre de Moraes. Por que pedir impeachment? Porque mais uma vez, pasmem vocês, mais uma vez ficou comprovado que ele abusa do seu poder”.

O deputado explicou que, no caso do aeroporto de Roma, as imagens que registravam o incidente foram ocultadas, e agentes da polícia federal controlada por Moraes criaram sua própria versão dos fatos. O “relatório” da polícia federal mostrava algumas imagens que sugeriam que o senhor Mantovani poderia ter tocado nos óculos do filho do ministro Alexandre de Moraes. Quando a família pôde ter acesso às imagens, um ano depois, contratou um perito, que mostrou que havia imagens anteriores, suprimidas pela polícia federal, que mostravam o filho do ministro agredindo o sr. Mantovani. 

Bibo Nunes disse: “a família Mantovani contratou experts, grandes craques, que conseguiram comprovar a verdade. O que aconteceu lá foi o inverso do que falaram. Por isso eu pedi o impeachment de Alexandre de Moraes”. O deputado expôs: “mostraram que, de fato, o filho do Alexandre de Moraes deu um soco na nuca, um tapa na nuca do Mantovani, que quando reagiu, meio que passou perto do óculos, mas colocaram só aquela parte que dizia que o filho dele, o filho do ministro, estava sendo agredido. Isso é um crime, não tem fundamento. Isso aqui merece o impeachment”. 

O deputado lembrou que, segundo a Constituição, é obrigação do Senado promover o controle dos atos de ministros de cortes superiores. Ele disse: “Quero ver o que é que vai dizer o presidente do Senado, porque eu, como deputado federal, eu tenho que fazer o pedido para o Senado. Já fiz seis pedidos e até hoje não me deu uma resposta sequer”.

Bibo Nunes lamentou a participação da polícia federal, dizendo: “Como é que a Polícia Federal corta parte, tira frames ali, para tirar a verdade? Isso é inconcebível. Não me levem a mal. Isso é inconcebível e não admitimos”. 

O deputado afirmou: “está na hora. Tem que fazer esse impeachment. Ninguém aguenta mais. (...) Não pode continuar assim e não vai continuar”.

A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem, há anos, levantando questões sobre a representatividade do Senado, e até sobre a utilidade dos senadores, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas. 

Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho é retida, sem justificativa jurídica. O inquérito já está no quarto relator, o ministro Raul Araújo. 

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