domingo, 11 de agosto de 2024

Ex-presidente da Colômbia faz forte discurso contra Maduro e convoca o exército, o judiciário e a comunidade internacional: ‘a democracia não se negocia’


O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe Velez, ao discursar em uma manifestação que reuniu uma multidão contra a fraude eleitoral perpetrada pelo ditador Nicolás Maduro na Venezuela, expôs a responsabilidade das principais instituições que ainda permitem que o ditador se mantenha no poder, exortando a comunidade internacional a que não reconheça a fraude e não proponha “negociações” com o ditador. Uribe lembrou: “a democracia não se negocia”. 

Álvaro Uribe lembrou que, na data da manifestação, se celebrava a independência da Colômbia, que dependeu de um general nascido em Caracas, que libertou diversos países na região. Ele disse: “Esse exército que cruzou os Andes, que sofreu tanto as adversidades do clima, a falta de roupas, a fome, esse exército nos deu a liberdade. Não é possível que o exército venezuelano de hoje apóie a tirania e não reconheça o caminho da liberdade vencido pelo Bravo Povo”. 

O ex-presidente rebateu a narrativa de que existe uma “polarização” que justifique as ações de Maduro, dizendo: “há uma polarização da imensa maioria da população contra a ditadura de Maduro. Mas, o que é muito importante para as decisões da comunidade internacional, é que não nos venham com essa conversa de negociações, pois a democracia não se negocia”. 

Uribe descreveu: “lá, acabaram com a liberdade e a independência das instituições. (...) quero perguntar à justiça da Venezuela: vão continuar condenando os políticos da oposição? Já permitiram que o regime torturasse Leopoldo López e Lorent Saleh. Uma justiça democrática não deve fazer isso. A justiça da Venezuela tem que proteger a liberdade, tem que fazer uma parada”.

O ex-presidente disse: “O chamado ao Exército da Venezuela, aquele que há 205 anos nos deu a liberdade, desde o céu não estará contente que o Exército da Venezuela de hoje ajude a ditadura a oprimir o povo que anseia por liberdade”.

Álvaro Uribe lembrou: “O Libertador dizia que o que mais gera raiva no povo é a indulgência dos tribunais com aqueles que querem a escravidão. Que essas palavras do discurso enviado ao Congresso de Angostura cheguem aos ouvidos dos juízes da Venezuela, para que a justiça venezuelana se rebele e faça justiça, e não continue como um apêndice da ditadura”.

Uribe lembrou que a Venezuela já derrubou ditadores antes e pode fazê-lo novamente. Ele apontou: “O povo da Venezuela sabe como derrubar ditadores. María Corina, com muito valor civil, disse há algum tempo que a solução para a Venezuela está nas mãos dos venezuelanos, e é o povo venezuelano que conseguiu essa grande vitória que hoje reivindica. Mas a comunidade internacional não pode abandoná-los. A comunidade internacional deve se unir, sem dúvidas, para dizer: Maduro, chega! Com uma ditadura que roubou a liberdade e roubou o direito dos venezuelanos de se expressarem nas urnas, não há negociação; é preciso ter a fortaleza para derrubar essa ditadura, e isso é um dever da comunidade internacional. Eles acreditaram no conselho que Castro deu a Chávez, quando lhe disse: "Faça eleições enquanto você puder controlá-las." E como sempre as controlavam e as roubavam, acreditaram que agora as roubariam impunemente”.

O ex-presidente fez um apelo: “O que pensará o exército da Venezuela torturando mulheres e homens livres, quando há 205 anos, um exército formado por Páez nos Llanos, na região que hoje é Ciudad Bolívar, Angostura e Santander em Tame, de venezuelanos e colombianos, nos deu a liberdade. Não pode ser que esse exército continue negando a liberdade ao povo venezuelano, que a conquistou nas urnas”.

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