O jurista Ives Gandra Martins, pelas redes sociais, mostrou como a posição de Lula sobre a “eleição” do ditador Nicolás Maduro explicita o alinhamento de Lula e seus asseclas com as piores ditaduras da atualidade. O jurista comentava o fato de que os Estados Unidos reconheceram a eleição de Edmundo Gonzáles, com base nas atas coletadas e apresentadas pela oposição. Gandra ironizou as declarações de Lula e de Celso Amorim, que dizem que estão aguardando, para se manifestar, que Maduro apresente as suas atas.
Gandra explicou que a oposição apresentou um número suficiente de atas que demonstram a vitória, e disse: “O presidente Lula sabe. Celso Amorim sabe disso. Todos têm um resultado final, e o Maduro não apresenta as atas A dificuldade que eles devem estar tendo para poder conciliar e apresentar, eventualmente - e é capaz de conseguir, no tribunal, que o tribunal diga que nem é necessário apresentar as atas”.
O jurista alertou: “nós temos o nosso presidente, que é amigo de um ditador fraudulento, assassino - porque, a rigor, houve mortes provocadas com tiros reais naqueles que se manifestavam contra ele, que a meu ver, está lutando desesperadamente, apesar de ter o povo contra ele, porque ele não teve um terço do povo nessas eleições. Ele sabe perfeitamente que, se perder o poder, ele vai ser condenado à prisão. E, se sair, antes de chegar à China ou à Rússia, outras duas ditaduras que certamente o acolheriam, ele correria o risco de ser preso pela condenação que teve no Tribunal Penal Internacional.
Um fraudulento, um farsante, que hoje dirige a Venezuela, que é o ditador Maduro, e que diz que ganhou a eleição, e que as atas que deram o resultado das eleições, não representam nada de importante. Sabendo de antemão que as cópias estão em mãos da oposição, no momento em que os Estados Unidos receberam, examinaram a validade dessas atas, com o certificado de que representavam o resultado das eleições, declararam aquilo que o Brasil deveria ter declarado e não declarou: que González ganhou a eleição”.
Ives Gandra Martins explicou: “As ditaduras são assim. E o presidente Lula, amigo do ditador Maduro, amigo do ditador Ortega, amigo do ditador Putin, amigo dos ditadores de Cuba, amigo do ditador Xi, não quer admitir que o seu amigo ditador Maduro é um fraudulento, um farsante que perdeu escandalosamente uma eleição, e que se apresenta como o vencedor sem mostrar prova nenhuma. E a declaração do Celso Amorim de que caberia à oposição mostrar que ganhou as eleições e não a eles, é evidente que demonstra que nós queremos, de alguma forma, acobertar a fraude venezuelana, que o não é bom para a imagem do Brasil. Todas as ditaduras estão apoiando Maduro. Não vejo nenhuma séria democracia, democracia real, autêntica, em que haja liberdade de expressão, em que não haja presos políticos, que esteja aplaudindo o ditador venezuelano”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
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