O senador Marcos Rogério, pelas redes sociais, ridicularizou a tentativa de membros do governo Lula e da velha imprensa controlada de tentar associar o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador se referiu a uma entrevista do senador Randolfe Rodrigues à velha imprensa, e apontou: “A turma de Lula agora elevou o nível de dissimulação. Estão tentando fazer pegar a narrativa de que Bolsonaro e Maduro são faces da mesma moeda. Olha a frase do líder do governo no Congresso Nacional: ‘Maduro e Bolsonaro, um é contraface do outro, cara e coroa, cópias’”. Marcos Rogério comentou: “É o cúmulo da dissimulação. É achar e considerar que o povo brasileiro é um povo tapado, um povo ignorante e que não sabe das coisas”.
O senador lembrou: “Bolsonaro, quando presidente do Brasil, já não reconhecia o governo Maduro. Tanto que apoiou, recebeu e apoiou o então presidente Juan Guaidó. Bolsonaro já denunciava a ditadura venezuelana, a ditadura de Nicolás Maduro”.
Marcos Rogério comparou: “Quem defende o modelo Maduro, quem defende o governo Maduro, a figura do Maduro, o povo brasileiro sabe quem é. Lula diz que tem mais democracia na Venezuela do que no Brasil, porque ‘lá se vota mais’. Quem se antecipou aqui para defender o reconhecimento do resultado eleitoral na Venezuela foi o PT, o partido do presidente Lula. E Lula, até agora, não enfrentou para dizer que aquilo lá é tudo uma farsa. Então não vem com essa! Essa tentativa de pregar uma narrativa…. agora, eles querem associar o Maduro ao Bolsonaro. É sério. Daqui a pouco vão querer associar também o Bolsonaro às ditaduras de Cuba, de Nicarágua e de tantos outros”.
O senador explicou: “eles tentam pregar, para fora, as narrativas, acusando os outros, daquilo que eles fazem, daquilo que eles são. Os lulopetistas perderam a razão, perderam a noção e agora estão tentando, mais uma vez com narrativas, dissimular a verdade”.
Marcos Rogério ponderou: “Mas o povo, o povo brasileiro, conhece a verdade e sabe que é a verdade que liberta. Deus guarde e proteja o nosso Brasil. Era só o que faltava”.
Ao divulgar o vídeo, o senador disse: “O nível de descaramento da turma petista é inacreditável. Agora, para tentar limpar a lambança do que fizeram no cenário internacional, estão tentando atrelar Bolsonaro a Maduro. Se esquecem que o povo tem memória e nós também. Bolsonaro sempre foi um dos maiores críticos do regime Maduro. Eles nos acusam do que eles são, amigos de terroristas e ditadores. Não vai colar!”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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