domingo, 25 de agosto de 2024

Van Hattem convoca para 7 de setembro após censura a Pablo Marçal: ‘A censura é feita para combater a verdade que incomoda quem está no poder’


Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o deputado Marcel Van Hattem mostrou como a censura ao candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, expôs o grau de revolta da população de todo o país com a censura imposta pela ditadura da toga, bem como a importância de lutar pelo restabelecimento do estado de direito e da democracia no país. 

O deputado explicou que, pouco antes de iniciar sua live, a liminar pedida pela candidata Tábata Amaral para censurar o candidato Pablo Marçal tinha entrado em efeito, e a população estava se manifestando pelas redes sociais. Ele explicou: “é absurdo que nós vivamos hoje num país em que se censura, não apenas o candidato à Prefeitura de São Paulo, que está tecnicamente empatado em primeiro lugar nas pesquisas”. 

Van Hattem ponderou que o empate técnico na primeira posição das pesquisas é um elemento muito importante no episódio de censura, mas é necessário lembrar que “esta censura é mais uma de milhares que já estão acontecendo no Brasil. (...)  E é uma censura que elimina a pessoa completamente da rede social. O que nós estamos vivendo hoje no Brasil é surreal. É surreal. É uma tentativa de calar as pessoas que se pronunciam contra aquilo que quem está no poder considera correto”.

O deputado disse: “muitas pessoas estão vendo o que está acontecendo apenas agora no país. Mas isso tem acontecido já há anos, e nós estamos batendo nessa censura. E é por isso que você precisa ir às ruas no dia 7 de setembro, e nós vamos aqui em Porto Alegre também, assim como em todo Brasil, não só na Paulista. A gente precisa se manifestar contra esses abusadores, alguns dos quais deveriam já estar na cadeia, cumprindo pena pelos crimes que cometeram contra o Brasil, como é o caso do Alexandre de Moraes, que está de ministro no STF lá, com apoio de toda a corja lá de Brasília, mas pelos crimes que cometeu, deveria estar na cadeia”.

Van Hattem alertou: “o que nós estamos vendo hoje no Brasil é algo que se vê na China, na Coreia do Norte, na Venezuela. E quem acha, ainda que Lula é um democrata, acorda pra vida. Lula é o maior ditador que já passou pela Presidência da República. É ele que permite tudo o que está acontecendo. Ele é o maior beneficiário de todo esse escândalo que nós vemos hoje no STF”.

O deputado expôs como o Supremo age em conjunto, apoiando as arbitrariedades personificadas em Alexandre de Moraes: “E ali não se salva um. Naquele STF não se salva um. Porque se tivesse um ministro do STF, um que não fosse àquela reunião absurda da semana passada, da semana que passou, em Brasília, com os três poderes… se tivesse um ministro do STF que falasse contra o que Alexandre de Moraes está fazendo e que acaba se refletindo em decisões como essa, agora, de outras instâncias do judiciário brasileiro para censurar o cidadão… Se tivesse um ministro do STF com honra para falar alguma coisa contra esse estado de coisas no próprio tribunal, nós não veríamos tantos absurdos. Mas hoje está todo mundo juntinho, todo mundo trabalhando junto para censurar o povo brasileiro, porque quem eles querem censurar, na verdade, é você. É você. Porque quando censuram uma pessoa que representa um contingente tão grande de pessoas como um candidato à prefeitura de São Paulo (...) Quando censuram a pessoa que está nas pesquisas com 20% dos votos, é porque eles não gostam do povo. Essa turma não gosta de democracia. (...) Na verdade, eles odeiam o povo. Eles são contra o povo. Eles querem viver assaltando o povo, usando dinheiro dos impostos do povo para seu benefício”.

O deputado convocou para as manifestações do dia 7 de setembro, explicando que este episódio de censura mostrou, mais uma vez, e com força, o perigo do autoritarismo da esquerda. Ele disse: “desta vez é algo assim que fez o povo brasileiro acordar. O candidato a prefeito de São Paulo, em primeiro lugar nas pesquisas, está censurado nas redes e a pedido de uma candidata de esquerda, Tábata Amaral, que, como ele mesmo disse, é ‘parachoque de comunista’.  Autoritária. Tábata Amaral, que é ‘vista’ como uma esquerda moderada. Ela foi quem pediu essa censura autoritária. Isso precisa ficar claro: na hora do vamos ver, a esquerda está toda em conjunto! Não contra a direita, não. A favor de si mesma e contra o povo. Não toleram o povo. Dizem que defendem os mais pobres. Na verdade, não estão nem aí, até porque o mais pobre quer crescer na vida, que empreender, quer um dia ser rico. Essa intolerância que tem com a prosperidade o pessoal da esquerda, essa intolerância, esse nojo que o povo da esquerda tem com quem vence na vida tem de ser combatido”.

Van Hattem explicou: “Censura jamais é o caminho. E é por isso que quem é de direita ou quem defende a liberdade defende que esse pessoal de esquerda minta à vontade, fale nas redes sociais, encare eventuais processos de por injúria, por difamação, mas que não seja censurado, mesmo que falem a mentira. Enquanto a esquerda quer censurar ainda que alguém fale a verdade. Aliás, principalmente quando falam a verdade, porque a censura, ela não é feita para combater fake news, não. A censura é feita para combater a verdade que incomoda quem está no poder. A verdade que incomoda a quem está errado, a quem dissemina ideologias que não dão certo em nenhum lugar do mundo”.

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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