O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou à gigantesca multidão que foi à avenida Paulista pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro comparou a multidão ali presente com a ausência de público na cerimônia oficial com Lula pelo 7 de Setembro em Brasília, e disse: “Nós, por qualquer local do Brasil que venhamos a passar, uma multidão nos acompanha. O outro lado, que ganhou as eleições, ninguém o acompanha em qualquer lugar do Brasil. (...) O povo nos trata muito bem. Nós podemos ver um dia um time de futebol ser campeão sem torcida, mas presidente sem povo, é a primeira vez que nós estamos assistindo na história do Brasil”.
O ex-presidente lembrou que a eleição de 2022 “foi totalmente conduzida de forma parcial pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes”. Bolsonaro explicou: “quando eles falam e fazem gestões para controlar a mídia, eles não querem censurar a desinformação, discurso de ódio ou fake news. Eles querem censurar a verdade. Eles não querem que o nosso povo tome conhecimento da verdade”.
Bolsonaro lembrou que a censura e a perseguição se iniciaram logo no início de seu governo, com a invenção do “inquérito das fake news”. Ele lembrou ainda que foi declarado inelegível pelos mesmos agentes, e outras pessoas foram e ainda são perseguidas. O ex-presidente disse: “Eu jamais estaria do lado deles. Preferi o lado mais difícil, o lado do povo brasileiro, porque isso me dá tranquilidade e dá paz pra dormir e me faz orgulhar daquilo que eu fiz no passado. Se vocês hoje estão aqui é porque vocês corroboram com o que eu estou falando”.
O ex-presidente lembrou também o acirramento da perseguição política brutal, com as prisões decorrentes do dia 8 de janeiro. Bolsonaro apontou: “nós estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”. Bolsonaro defendeu a anistia às pessoas que estão sendo injustamente condenadas.
Bolsonaro disse: “Quem tem que escolher o seu futuro chefe é o povo brasileiro e não uma outra direção que temporariamente esteja à frente do Tribunal Superior Eleitoral. Dizer a vocês que nós vamos acreditar no Brasil. Nós não podemos desistir do nosso Brasil”.
O ex-presidente disse: “eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”.
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