quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Cirurgião analisa agressão de Datena a Marçal, expõe relativização da violência, e alerta: ‘tinha que ter ido para a cadeia’


Durante sessão do plenário da Câmara, o deputado Fernando Máximo expôs o tamanho do absurdo de se relativizar uma agressão física com uma verdadeira arma, durante um debate político, referindo-se à cadeirada dada pelo apresentador Datena no candidato Pablo Marçal. 

O deputado explicou que ficou estarrecido ao ver que há colegas que são capazes de relativizar um tal ataque. Ele disse: “Nós não podemos aceitar agressão física, independentemente de quem seja o agressor! Nós vimos, num debate para a Prefeitura de São Paulo, a maior e mais importante cidade da América Latina, um candidato agredir fisicamente o outro. E tem gente relativizando isso!”. 

Fernando Máximo rebateu as alegações de “legítima defesa”, mostrando que a agressão promovida por Datena não se encaixa nas hipóteses previstas no Código Penal. O deputado disse: “Não foi legítima defesa pelo Código Penal! Na realidade, pelo art. 129 do Código Penal, esse cidadão que agrediu deveria ter sido preso em flagrante e talvez ter saído algemado de lá”. O deputado mostrou a absurda posição assumida pela velha imprensa, dizendo: “saiu e foi tratado como herói, como rei, deu entrevista coletiva!”.

O deputado afirmou: “Isso não é uma questão de direita ou de esquerda, é uma questão de civilidade, de democracia, de bons costumes, de bons modos”. 

Fernando Máximo disse: “como médico, como cirurgião, como titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, como professor universitário há mais de 15 anos, lido com isso no dia a dia e sei que aquela cadeirada poderia ter causado um traumatismo cranioencefálico grave, que poderia causar a morte. Aquela cadeirada poderia ter levado a uma fratura de costela muito mais grave, com perfuração do pulmão, com derrame de sangue dentro da cavidade pleural, poderia ter causado uma fratura do antebraço. Eu sou instrutor de um curso americano no The American College of Surgeons, que é um curso chamado Advanced Trauma Life Support, o melhor curso de trauma do mundo, e falo, com propriedade, sobre esse assunto: nós não podemos aceitar isso! Nós não podemos relativizar as coisas que estão acontecendo no Brasil!”.

O deputado alertou: “Nós não podemos deixar esses comentários de relativização tomarem conta do nosso Brasil. Tinha que ter sido preso, tinha que ter ido para a cadeia. Pelo amor de Deus, não podemos aceitar de jeito nenhum! Será que a nossa democracia está sendo preservada? Será que é isso que é democracia? Ou será que é a ‘democracia relativa’ tão falada ultimamente? Ou será que é uma ditadura que está sendo instituída?”.

Fernando Máximo lembrou que Pablo Marçal teve suas redes sociais censuradas e disse: “Será que isso é a democracia relativa da qual tanto se fala? Será que nós não estamos entrando numa ditadura? Nós não podemos nos calar frente a isso, porque hoje está acontecendo com ele; amanhã, pode ser uma cadeirada na cabeça de qualquer um; amanhã, pode ser suspensa a rede social de qualquer um; amanhã, pode haver mordaça na boca de qualquer um; e nós não termos mais fôlego para falar nesse momento. Então, nós não podemos nos esquecer disso!”. O deputado disse acreditar que o Brasil ainda é uma democracia e conclamou: “nós devemos lutar, com unhas e dentes, até a última gota de sangue e até a última gota de suor, para que continuemos sendo uma democracia e não sejamos uma ditadura, como é a Venezuela, como é Cuba, como é a Coreia do Norte e são outros países! Não podemos aceitar isso! O Brasil tem que continuar um país livre, um país democrático e com liberdade de expressão! Que a democracia não seja relativa, seja uma democracia para todos: seja branco, seja preto, seja de esquerda, seja de direita, seja homem, seja mulher! Independentemente de qualquer coisa, que haja democracia, que haja liberdade no nosso País!”. 

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