segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Deputado Marcon prevê impactos da manifestação de 7 de Setembro pelo impeachment de Moraes, no Brasil e no mundo


Em pronunciamento ao vivo, o deputado federal Maurício Marcon avaliou os possíveis resultados da mega manifestação do dia 7 de Setembro pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O deputado apontou que a realização da manifestação no mesmo dia dos tradicionais desfiles pela independência permitiu uma comparação direta do movimento popular com a ausência de apoio ao governo Lula. 

Marcon explicou que a comparação influencia os políticos fisiologistas do chamado “centrão”, que veem os fortes indícios de falta de apoio popular a Lula. Ele disse: “eles veem que fica complicado apoiar um presidente que não tem apoio popular nenhum”. O deputado lembrou que o pedido de impeachment de Moraes já recebeu o apoio público de mais de 30 senadores e disse: “Os avanços estão acontecendo”.

Maurício Marcon explicou ainda que grandes manifestações como a que ocorreu na avenida Paulista mostram ao mundo a luta dos brasileiros por liberdade. Ele lembrou que, com a proibição da rede social X, antigo Twitter, ficou claro para o mundo todo que o Brasil se alinha com as piores ditaduras do planeta, e as manifestações ajudam a mostrar ao mundo todo que o povo brasileiro está sendo perseguido e oprimido em uma ditadura. O deputado explicou que essa percepção da ditadura brasileira fica especialmente importante em momentos como o atual, em que se aproxima a eleição americana, que pode eleger Donald Trump.

Marcon explicou que, com a possível vitória de Trump, é muito provável que sanções sejam impostas rapidamente aos agentes da ditadura brasileira, em especial ao próprio ministro Alexandre de Moraes. Ele disse: “não é interessante para os americanos que nós caiamos em uma ditadura alinhada à China, à Rússia ou à Venezuela. O que nós estamos vivendo hoje? Um avanço ditatorial no Brasil. Com a provável eleição do Trump, isso deve mudar, porque existe toda uma seara de eventuais sanções que podem ser aplicadas no Brasil, que forçariam que nós tivéssemos a retomada democrática no nosso país, como, por exemplo, sanções sobre pessoas”. Ele mencionou a possibilidade de Moraes ter seu visto cancelado e mesmo de ser acusado formalmente de crimes contra a humanidade. 

O deputado prosseguiu: “se isso não for suficiente, pode haver sanções comerciais. Essas podem derrubar um governo em 15 dias”. Ele exemplificou com a possibilidade de uma sanção que impedisse a importação de combustíveis, que levaria a uma disparada de preços. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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