segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Marcel van Hattem faz pronunciamento histórico e enfrenta Moraes ao protocolar impeachment: ‘omissão histórica, Parlamento de joelhos, povo censurado’


Ao subir à tribuna da Câmara dos Deputados após o protocolo do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o deputado Marcel Van Hattem lembrou a gigantesca manifestação popular na avenida Paulista, quando os cidadãos foram às ruas exigir a queda do ministro. 

Van Hattem disse: “no último sábado, dia 7 de setembro, o povo foi às ruas novamente, na Avenida Paulista e, aliás, também em várias outras cidades do Brasil. Foi bonito demais ver as pessoas usarem sua liberdade de expressão para pedir justamente que não tenhamos mais censura no Brasil, para que voltemos a ter liberdade de expressão”.

O deputado lembrou que o pedido de impeachment de Moraes foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com as assinaturas de mais de 150 deputados e o apoio de 32 senadores. 

Van Hattem lembrou que o Brasil só chegou à situação atual graças à omissão covarde do Congresso. Ele disse: “O Congresso Nacional está diminuído neste momento, o Parlamento brasileiro está de joelhos diante do Supremo Tribunal Federal”. O deputado lembrou que há até mesmo um senador que está morando nos corredores do Senado em meio à perseguição que sofre. 

O deputado rebateu as narrativas da extrema-esquerda, mostrando a hipocrisia e a absoluta inconsistência na defesa de direitos de vítimas e na responsabilização de criminosos. Ele lembrou o exemplo do ex-ministro de Lula que ficava à frente da pasta de Direitos Humanos, e questionou por que a extrema-esquerda não está pedindo sua responsabilização. 

Em outro discurso, Van Hattem expôs a dimensão da censura que está implantada no Brasil pelas ações do ministro Alexandre de Moraes, alinhando o país às piores ditaduras. Ele disse: “o povo brasileiro todo está sendo censurado, independente de posicionamento ideológico”. Van Hattem explicou que com a proibição da rede social X, todos os usuários foram afetados. Ele questionou o silêncio da extrema-esquerda face à censura e disse: “é uma agressão ao país. Nós estamos agora ao lado de China, Irã, Coreia do Norte, Venezuela… em termos de liberdade de expressão. Que vergonha para o Brasil! Não é à toa que Lula adora esses ditadores”. 

O deputado disse esperar que as manifestações do dia 7 de Setembro encorajem o Congresso Nacional a instalar a CPI dos Abusos de Autoridade do STF e do TSE, bem como a promover, o quanto antes, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. 

Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, prisões em massa, confiscos, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. Há mais de cinco anos, o Senado brasileiro assiste a tudo isso e se omite. 

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