Nikolas Ferreira é aclamado por multidão ao ‘dar nome aos bois’ e apontar cúmplices de Moraes: ‘Democracia de prost…’
O deputado federal Nikolas Ferreira foi intensamente aplaudido ao participar da manifestação pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em BH. O deputado apontou que, atualmente, o Brasil vive uma “democracia de prostitutas”, em que os políticos têm preço e não valor.
Quando o deputado mencionou a volta de Lula ao poder após ser “descondenado”, houve um intenso coro de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” vindo da multidão presente. Nikolas ironizou: “se me prender por chamar Lula de ladrão, vai ter que prender metade deste país”.
O deputado explicou a importância de ‘dar nome aos bois’ e explicou a campanha que propôs para que os cidadãos não votem em candidatos do PSD, por ser o partido que sustenta a ditadura de Alexandre de Moraes.
Nikolas Ferreira lembrou a atuação do PSD na CPI do 8 de janeiro, quando os agentes do governo que participaram dos atos não foram sequer chamados, e cidadãos inocentes sofreram profundas injustiças. O deputado lembrou ainda que criminosos confessos e condenados são libertados pelo STF enquanto cidadãos inocentes são presos políticos. Ele disse: “nossa ‘democracia’ é uma democracia tão falha que quem fala contra ela é preso”
O deputado ironizou os “critérios” utilizados por Moraes e seus asseclas para perseguir a oposição e disse: “não há bala de prata contra a tirania. Não é somente uma tacada. São sucessões de ações até a conquista da nossa liberdade”. Ele alertou que Moraes não vai se sensibilizar, dizendo: “Alexandre de Moraes não é apenas um ditador, ele é um psicopata”.
Nikolas Ferreira mostrou a diferença entre o grito de uma única pessoa e a multidão toda gritando “fora, Moraes” e expôs: “quando a gente tem uma multiplicação de corajosos, a gente consegue derrubar esses caras, porque eles não se sustentam na nossa frente, porque eles são homens de geleia. Não conseguem ter a coragem para poder fazer o que é certo”.
O deputado acrescentou: “se todo mundo falar que nós estamos dispostos a lutar pela nossa liberdade, aí eles vão tremer”. Ele acrescentou: “a primeira coisa que eu peço para vocês é coragem; a segunda é persistência”. Nikolas disse: “não estamos numa corrida de cem metros, é uma maratona”. Ele acrescentou: “o presente é deles, mas o futuro é nosso”.
Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal.
Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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