O deputado Nikolas Ferreira respondeu ao vídeo divulgado pelo senador Irajá, em que o senador compara o comportamento do deputado ao de um adolescente e o acusa de “colocar brasileiros uns contra os outros” devido à campanha proposta por Nikolas para boicotar candidatos do PSD, partido de Irajá, de Rodrigo Pacheco e de mais uma dezena de senadores que se omitem em relação aos abusos de autoridade e arbitrariedades cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes.
Nikolas Ferreira compartilhou o vídeo do senador Irajá e disse “senador Irajá, você perdeu a oportunidade de ficar calado, até mesmo porque eu pedi para as pessoas simplesmente cobrarem um posicionamento seu, de forma respeitosa”. O deputado apontou que o senador fez um vídeo com ataques pessoais, e rebateu apontando a imaturidade do senador, que bloqueou os comentários para não ouvir as críticas. Nikolas disse: “não aguenta a pressão”.
O deputado respondeu à alegação de que estaria querendo “tocar fogo no país”, explicando: “quem está fazendo isso é o Alexandre de Moraes”. Nikolas Ferreira lembrou que o senador Irajá não se posicionou contra os abusos do ministro e disse: “pelo visto, o que te falta não é somente caráter, mas consistência e firmeza”.
Pouco depois, Nikolas Ferreira apontou que o senador Irajá não apenas limitou, mas bloqueou completamente os comentários, e respondeu à alegação de que estaria desrespeitando lideranças nacionais. O deputado disse: “que lideranças nacionais? Kassab?”. Ele lembrou que o partido liderado por Kassab tem se calado ou mesmo agido como cúmplice dos arbítrios do ministro Alexandre de Moraes.
O senador Irajá divulgou o vídeo com ataques a Nikolas Ferreira devido à campanha proposta pelo deputado para boicotar os candidatos do PSD caso não pressionem os senadores do partido a se manifestarem sobre o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O pedido, que foi apresentado com as assinaturas de mais de 150 deputados e mais de 1 milhão e meio de cidadãos, tem o apoio expresso de 36 senadores, mas a maioria dos senadores do PSD não se manifestou e permanece “indecisa” em relação ao pedido.
O presidente do Senado, que é do mesmo partido do senador Irajá, vem se recusando, há anos, a levar os pedidos de impeachment de ministros de cortes superiores ao plenário, para que os senadores possam avaliá-los, embora não exista nenhuma lei que lhe conceda esse poder de decidir sozinho sobre a aceitação do pedido. A Lei do Impeachment sequer menciona o presidente do Senado, afirmando: “Recebida a denúncia pela Mesa do Senado, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial, eleita para opinar sobre a mesma”.
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