quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Nikolas Ferreira responde ao senador Irajá após ataques e ironiza bloqueio: ‘não aguenta a pressão’


O deputado Nikolas Ferreira respondeu ao vídeo divulgado pelo senador Irajá, em que o senador compara o comportamento do deputado ao de um adolescente e o acusa de “colocar brasileiros uns contra os outros” devido à campanha proposta por Nikolas para boicotar candidatos do PSD, partido de Irajá, de Rodrigo Pacheco e de mais uma dezena de senadores que se omitem em relação aos abusos de autoridade e arbitrariedades cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes. 

Nikolas Ferreira compartilhou o vídeo do senador Irajá e disse “senador Irajá, você perdeu a oportunidade de ficar calado, até mesmo porque eu pedi para as pessoas simplesmente cobrarem um posicionamento seu, de forma respeitosa”. O deputado apontou que o senador fez um vídeo com ataques pessoais, e rebateu apontando a imaturidade do senador, que bloqueou os comentários para não ouvir as críticas. Nikolas disse: “não aguenta a pressão”.

O deputado respondeu  à alegação de que estaria querendo “tocar fogo no país”, explicando: “quem está fazendo isso é o Alexandre de Moraes”. Nikolas Ferreira lembrou que o senador Irajá não se posicionou contra os abusos do ministro e disse: “pelo visto, o que te falta não é somente caráter, mas consistência e firmeza”. 

Pouco depois, Nikolas Ferreira apontou que o senador Irajá não apenas limitou, mas bloqueou completamente os comentários, e respondeu à alegação de que estaria desrespeitando lideranças nacionais. O deputado disse: “que lideranças nacionais? Kassab?”. Ele lembrou que o partido liderado por Kassab tem se calado ou mesmo agido como cúmplice dos arbítrios do ministro Alexandre de Moraes. 

O senador Irajá divulgou o vídeo com ataques a Nikolas Ferreira devido à campanha proposta pelo deputado para boicotar os candidatos do PSD caso não pressionem os senadores do partido a se manifestarem sobre o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O pedido, que foi apresentado com as assinaturas de mais de 150 deputados e mais de 1 milhão e meio de cidadãos, tem o apoio expresso de 36 senadores, mas a maioria dos senadores do PSD não se manifestou e permanece “indecisa” em relação ao pedido. 

O presidente do Senado, que é do mesmo partido do senador Irajá, vem se recusando, há anos, a levar os pedidos de impeachment de ministros de cortes superiores ao plenário, para que os senadores possam avaliá-los, embora não exista nenhuma lei que lhe conceda esse poder de decidir sozinho sobre a aceitação do pedido. A Lei do Impeachment sequer menciona o presidente do Senado, afirmando: “Recebida a denúncia pela Mesa do Senado, será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial, eleita para opinar sobre a mesma”.

A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem, há anos, levantando questões sobre a representatividade do Senado, e até sobre a utilidade dos senadores, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas. 

Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho é retida, sem justificativa jurídica.

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