segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Novo senador Flávio Azevedo surpreende e aponta desastre econômico resultante da tirania de Moraes: ‘absoluta e total irresponsabilidade’


O senador Flávio Azevedo, que assumiu a cadeira do senador licenciado Rogério Marinho, relatou um episódio ocorrido com seu neto na Universidade de Harvard, onde empresários indianos fizeram chacota do Brasil após as mais recentes decisões arbitrárias do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O senador contou: “quando chegou, identificou-se que era um brasileiro, um empresário brasileiro. E ali, durante o intervalo, ele foi abordado por dois indianos, dois empresários indianos, que, em tom quase que jocoso, como a Índia faz parte do Brics, disseram: "Acabamos de receber uma grande notícia que nos tira um concorrente em termos de investimentos internacionais - o Brasil -, pois recebemos a notícia do que se passou com relação ao ato cometido contra o X.", o X, o antigo Twitter”.

O senador comentou: “Embora isso tenha sido dito em tom jocoso, ele compreendeu perfeitamente que aquilo não era uma brincadeira, que aquilo realmente é a preocupação dos empresários estrangeiros em fazer investimentos no país hoje, um país onde um indivíduo, que nunca foi juiz - nunca, isso é o que mais me impressiona: um Ministro do Supremo Tribunal Federal que sequer foi juiz de primeira instância -, tomar uma decisão da responsabilidade que tomou; do alto de sua responsabilidade, tomar a decisão de propriamente fechar o país para investidores, que não acreditam mais na segurança jurídica no Brasil”. 

Em aparte, o senador Eduardo Girão alertou: “Desde 2019, eu estou aqui - desde 2019 - denunciando isso. Só que chega um momento em que não adianta denunciar, falar, a gente vai ter que agir. Este Senado não tem mais condição de ficar omisso, não tem mais condição. Nós chegamos ao limite”. 

Girão rebateu as narrativas de que o senado poderia ser ainda mais desmoralizado. [z35] Ele disse: “A gente percebe aí um discurso de que "não vamos levar para frente porque vai perder se for votar; vai desmoralizar o Senado". Para com isso. Desmoralizado o Senado já está, e não é de hoje; agora é que chegou o momento de xeque-mate. Mas o Senado já está, pela sua inércia, desmoralizado perante a população”. 

Eduardo Girão lembrou que a população, a cada dia, se revolta mais com os senadores, e prosseguiu: “acho que nós chegamos ao fundo do poço. Eu não vejo mais, eu não vejo mais esta Casa... ou pega, fecha, entrega a chave, mas ficar ganhando salário, vendo esta Casa acabar com a democracia do Brasil... Porque nós somos responsáveis, não são só eles, não; não são só os Ministros poderosos, não”. Ele lembrou que o presidente do Senado se reúne abertamente com o ministro Alexandre de Moraes e disse: “está tudo às claras, as entranhas. Nós vamos ter que ter atitude aqui; não tem como segurar mais. Já foi ao limite”.

Ao responder, o senador Flávio Azevedo lembrou que haveria uma homenagem ao empresário Jaime Aquino e apontou que o empresário teve a sorte de falecer sem ver em que o Brasil está se tornando. 

A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem, há anos, levantando questões sobre a representatividade do Senado, e até sobre a utilidade dos senadores, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas. 

Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho é retida, sem justificativa jurídica. O inquérito já está no quarto relator, o ministro Raul Araújo. 

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