O deputado federal Nikolas Ferreira, em vídeo divulgado pelas redes sociais, propôs um boicote às candidaturas municipais que têm o apoio do partido PSD, em especial o apoio dos senadores, que se posicionaram de forma contrária ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ou se mantêm como situação “indefinida”.
O mais recente pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes foi apresentado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com as assinaturas de mais de 150 deputados e mais de um milhão e meio de cidadãos. Vários senadores elaboraram um documento de apoio ao pedido de impeachment, que já angariou 36 assinaturas, dentre os 81 senadores que compõem a Casa. A expectativa é de que, sendo alcançada a maioria dos senadores, o presidente do Senado pare de impedir o andamento do pedido e leve à apreciação do plenário.
Nikolas Ferreira lembrou, em seu vídeo, que o PSD tem três ministérios no governo Lula, e que o partido garantiu 15 votos para aprovar a indicação do ministro Flávio Dino ao STF. O deputado lembrou também que foi uma senadora do PSD que comandou a CPMI do dia 8 de janeiro, em que cidadãos de direita foram achacados e expostos, enquanto os agentes do governo Lula envolvidos nos fatos sequer foram ouvidos. Nikolas lembrou também: “até hoje não temos as imagens das câmeras. Não foi convocado nenhum vândalo. Bolsonaro foi indiciado. E 17 anos de cadeia para baderneiros. Olha que curioso: sabe de qual partido era a relatora? Sabe qual era o partido com o maior número de deputados e senadores na comissão? O PSD”.
O deputado disse: “São 36 senadores a favor do impeachment de Moraes e a favor da democracia. Já se perguntou por que esse número não aumenta logo, já que os crimes de Moraes estão claros para todo o Brasil? Olha que curioso: dos 31 senadores indefinidos, dez são do PSD e dois são contrários. Faltam somente cinco favoráveis para que o impedimento de Moraes vá para a frente”.
Nikolas Ferreira mostrou outro expoente do partido que impede o avanço dos processos de impeachment: “O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, que defende regulamentação das redes, que nada fez contra as graves denúncias feitas pela Folha sobre os crimes de Moraes, que nada fez contra a medida criminosa de Moraes, de derrubar uma das maiores redes sociais do mundo, o X, antigo Twitter, instalou a CPI da Covid, mas não pauta o impeachment de Moraes, é de qual partido? Olha que curioso: o PSD”.
O deputado mencionou que há um hacker que denunciou ações que teriam sido tomadas pelo “dono” do partido, Gilberto Kassab, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Nikolas Ferreira disse: “um hacker acusou um homem de tê-lo contratado para espionar Bolsonaro, seus filhos e Adélio Bispo. Quem é esse homem? Gilberto Kassab. Olha que curioso”.
O deputado sugeriu: “não vote no candidato que está sendo apoiado por esses senadores, que estão indecisos, do PSD, sobre o impeachment de Moraes”. O deputado citou os senadores ngelo Coronel, Bene Camacho, Daniella Ribeiro, Irajá, Jussara Lima, Mara Gabrilli, Margareth Buzetti, Rodrigo Pacheco, Sérgio Petecão, e Zenaide Maia.
Nikolas Ferreira disse: “Se os candidatos à prefeitura do PSD não querem o boicote à sua candidatura, que eles peçam ao seu senador que se posicione a favor da democracia e seja favorável ao impeachment do Alexandre de Moraes”.
O deputado lembrou que, na cidade de São Paulo, o candidato que tem o apoio do PSD é Ricardo Nunes. Nikolas disse: “Está na hora de Kassab tomar uma posição: ou o seu partido apoia a democracia, ou seja, é favorável ao impeachment de Moraes, ou a direita não votará no seu candidato”. Ele propôs: “que o PSD tome sua posição, caso contrário, o Brasil inteiro lutará contra o partido que sustenta a ditadura de Moraes”. Nikolas Ferreira concluiu dizendo que o partido é “o inimigo que estava escondido até agora”.
A deputada Bia Kicis compartilhou o vídeo de Nikolas Ferreira e disse: “O PSD precisa tomar uma posição. Chega de ditadura!”
O deputado Gustavo Gayer compartilhou o vídeo de Nikolas Ferreira e disse: “Há alguns dias, eu disse, aqui nesse canal nas minhas redes sociais, que o partido PSD representava hoje um perigo muito maior do que o PT e os partidos de extrema-esquerda. Muita gente discordou, mas agora o meu amigo deputado federal Nikolas Ferreira acabou de soltar um vídeo, o melhor vídeo que eu já vi, que é capaz de esclarecer o que realmente está por trás da ditadura no Brasil”.
Após exibir o vídeo, Gayer disse: “que paulada!”. O deputado também sugeriu um boicote às candidaturas municipais do PSD, em especial na cidade de São Paulo. Dirigindo-se a Kassab, Gayer disse: “basta você liberar o impeachment do Alexandre de Moraes, já que o seu partido está na presidência e seu partido tem a maioria”. Gayer disse: “O inimigo não está mais escondido. O inimigo agora está claro e todos já sabem quem é. Então, essa é a hora”.
Paulo Souza, do canal Hipócritas, disse: “Muito didático..”
Thiago Medina, candidato a vereador no Recife, afirmou: “PSD é o mal do Brasil!”
O escritor Bernardo Kuster parabenizou: “É assim que se faz”.
O deputado estadual Lucas Pavanato disse: “PSD = PT”.
A empresária e palestrante Fran Wiczneski disse: “Os cristãos precisam, cada vez mais, se posicionar”’.
O comentarista Diogo Forjaz parabenizou: “Fantástico, Nikolas”.
Felipe Camozzato, candidato a prefeito em Porto Alegre pelo Partido Novo, afirmou: “Boa!! Pra cima!”.
O Pastor Dinho Souza disse: “Sensacional”.
O deputado federal Delegado Palumbo apoiou: “SÓ VERDADES! Por isso eu não apoio o atual prefeito de São Paulo”.
Pablo Almeida, candidato a vereador em Belo Horizonte, conclamou: “NÃO AO PSD ! NÃO A ESQUERDA!”.
O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança, por seu turno, explicou:
“O centrão não comanda a opinião pública. Quem comanda a opinião pública são duas partes: é a direita e a esquerda. Ou você é de esquerda, e tem uma opinião bem calcada numa ideologia centenária, ou você é da direita, que tem também uma ideologia centenária e que está ressurgindo agora no ecossistema político do Brasil.
O centrão não tem nenhuma opinião. Eles são partidos de ocasião. São partidos de composição, de negociação. Sempre foram, nos últimos 30 anos. Não têm um direcional claro, como a gente apontou aqui. Alguns deputados até votam com a oposição, uma minoria. E a maioria está lá, querendo receber dotes do governo, que tem o orçamento. Eles procuram o orçamento, onde é que está o orçamento? Então, São Paulo é uma cidade importante, grande orçamento, e o centrão quer estar junto. Mas, para o centrão ganhar, eles têm que eliminar quem tem opinião pública.
Candidatos da direita são removidos dessa discussão exatamente para fazer brilhar o centrão, como sendo ele o representante da direita. É assim que eles conseguem. Você veja: todas as iniciativas de cerceamento de candidaturas, em todo o Brasil, têm sido em prol do centrão, contra a direita. Aí você fala assim: ‘Então, por que a esquerda não é cerceada também?’ Porque o centrão pende para a esquerda, porque o orçamento é a chave.
A esquerda quer gastar mais, a esquerda quer fazer o que o Lula está fazendo no governo federal, quer fazer no governo local. Quanto mais a esquerda ganha, quem é que ganha? Quanto mais a esquerda gasta, quem é que vai ganhar? As oligarquias, que são parte também da composição do centrão: as grandes empresas de serviços, tem ali um dedinho do centrão, ou de deputados, ou de senador, ou de líderes partidários do centrão, estão todos mancomunados.
É o que a gente chama de capitalismo de compadrio. Que compadrio é esse? É o compadrio do Estado, da prefeitura, com essas grandes empresas. É isso que a gente tem que desvelar aqui. Por que a esquerda? É porque a esquerda gasta, ela quer gastar, ela inventa planos assistenciais, ela inventa suporte daqui, o suporte de lá, inventa estruturas permanentes de gastos que as oligarquias do centrão vão se beneficiar.
A direita, ela vem contra essas medidas perdulárias que geram crises, geram endividamento, serviço público pífio e grande corrupção. É isso que a gente tem que lutar contra. A direita que surgiu nos últimos dez anos é uma direita que luta contra a corrupção. E a corrupção está endêmica nesses contratos de serviço de empresas que o centrão tanto adora”.
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