Da tribuna, o deputado Evair Vieira de Mello comparou o tratamento dado pelo Judiciário brasileiro a bandidos e a cidadãos de bem, mostrando que os bandidos vêm sendo protegidos e os cidadãos de bem, perseguidos. O deputado mostrou uma notícia em que o STJ anulou a condenação de um traficante por entender que a polícia “invadiu” a sua casa, ignorando provas e mesmo a confissão do réu.
O deputado disse: “Eu sei que o PSB pediu recentemente para dar trégua aos traficantes, que o então Ministro da Justiça, Sr. Flávio Dino, foi fazer reunião com os traficantes. Todo mundo sabe que o Presidente, o tal do "Barrabás", tem uma relação muito próxima com os traficantes, mas o Judiciário brasileiro não poderia ter essa benevolência com esses que fizeram opção pelo crime. Aí, o cara é réu confesso, traficante réu confesso, e a justiça diz "não, pode ir para casa". Eu não posso duvidar muito, porque soltaram o "Barrabás", que também é réu confesso, estão anulando a Lava Jato, ação cheia de réus confessos. O cara confessa o crime, diz que cometeu o crime, e o juiz diz "Não, você é inocente, pode ir para casa"”.
Evair de Mello comparou com o tratamento dado aos cidadãos que foram presos em massa por estarem em Brasília no dia 8 de janeiro, ironizando: “Agora, seria importante que o Ministro Rogério Cruz do STJ procurasse o Ministro do STF Alexandre de Moraes para conversar, Deputada Bia Kicis. Porque, usando a interpretação dele, o Ministro Alexandre de Moraes não só cometeu um erro, como a maioria absoluta daqueles que estão presos em função do 8 de janeiro deveriam estar nas suas casas, gozando da sua plena liberdade. Mas a justiça brasileira libera traficante, libera assaltante, libera sequestrador — a justiça brasileira. Na justiça brasileira, o cara rouba, diz que roubou, mostra a prova do crime, e a justiça tem benevolência”. O deputado lamentou: “nós estamos reféns de um Governo que gosta de bandido, protege o bandido”.
O deputado explicou: “Ou seja, STF, para proteger bandido, traficante, sequestrador, político corrupto, vocês exigem o rigor da lei. Agora, para proteger brasileiros que estavam aqui em Brasília... Há muitas pessoas que estão presas que não adentraram nenhum dos Três Poderes, não há nenhuma comprovação, senhorinhas simplesmente estavam presentes no ato, Brasília é praça aberta. E, na cabeça de bandido, o Judiciário passa a mão”.
Evair de Mello lamentou: “É lamentável o nível a que nós chegamos. Que País é esse? Acabou a segurança jurídica, acabaram os homens e as mulheres que falam a verdade, acabou a chamada questão moral deste País, porque é uma esculhambação. O que nós vamos dizer para os nossos filhos e para os nossos netos? O Brasil hoje tem um Judiciário e um Executivo que protegem bandidos”.
Todo o faturamento gerado pela Folha Política por mais de 20 meses está bloqueado por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária):
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09