Parlamentares e cidadãos se manifestaram, pelas redes sociais, sobre a invasão da residência do deputado Gustavo Gayer pela polícia federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes, dois dias antes do segundo turno das eleições.
O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, divulgou uma nota pública:
O senador Carlos Portinho afirmou: “Gustavo Gayer é uma liderança de oposição. Não seria muita coincidência? Parlamentares têm sido alvo de inquéritos sigilosos, palavra cassada, prerrogativas violadas, até sobre verba de gabinete, que é orçamento do Senado, avança o STF. Que o Presidente do Congresso Rodrigo Pacheco se manifeste! É preciso esclarecer se foi previamente informado, e do que se trata? Porque parece que, mais uma vez, há um Poder acima do outro. E isso democracia não é!”.
O deputado Coronel Meira disse: “Quero me solidarizar com o meu amigo e deputado Federal Gustavo Gayer que sofreu busca e apreensão pela Polícia Federal, a mando do Ministro Alexandre de Moraes. O Brasil, cada vez mais, vai se assemelhando às piores DITADURAS do mundo. Orem por nosso país!”.
A deputada Júlia Zanatta ironizou: “Se é sigiloso, já sabemos qual foi o “crime”: de opinião. Falou demais e os super poderosos não gostam”.
O deputado Marcel Van Hattem cobrou ação dos senadores contra os excessos do ministro Alexandre de Moraes, pedindo: “senadores, ajam!”. Ele compartilhou o vídeo em que Gayer rebate as acusações divulgadas pela velha imprensa e disse:
“Mais uma ação covarde de Alexandre de Moraes e seus capangas contra um deputado da oposição. Hoje foi a vez de Gustavo Gayer receber em sua casa a violência da Polícia Federal de Lula, sem sequer ter acesso aos autos ou a defesa. Além de Gustavo, também assessores seus sofreram devassas e abusos. Assista ao vídeo para entender.
Tudo isso acontece a dois dias do segundo turno das eleições e como consequência de mais um inquérito clandestino e ilegal do STF. "Coincidentemente", a investigação foi aberta no fim de setembro, poucos dias após Gayer conversar com Elon Musk por telefone e de abrir campanha nacional contra o PSD de Rodrigo Pacheco e outros senadores que não se posicionam contra o impeachment de Moraes.
É tudo muito vergonhoso e escancarado!
Gayer tem sido um dos mais ativos defensores da democracia no Brasil, contra os abusos do STF. Tem trabalhado incansavelmente aqui e também no exterior para devolver Justiça ao povo brasileiro. Assim como eu, essa ação não o intimida. Pelo contrário: dará mais forças para enfrentar esse sistema corrupto e tirânico.
Vamos vencer, Gayer, fica firme!”
O advogado Cristiano Caiado, perseguido político, conclamou: “Acordem! Está claro: o maior inimigo do Estado brasileiro não é a criminalidade, a corrupção, a tirania ou a censura, mas todo cidadão consciente. A violência e o constrangimento impostos a Gustavo Gayer são uma ameaça a todos que ousam pensar e criticar. Coragem para mudar”.
O deputado Gustavo Gayer, após ser informado sobre as razões da investigação pela velha imprensa, gravou um vídeo em que rebateu as alegações e cobrou ação dos senadores para restabelecer a democracia.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
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