A advogada Carolina Siebra, da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), que atua na defesa dos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, analisou, com o que chamou de “uma analogia bem simples”, uma fala do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, em um de seus incontáveis pronunciamentos políticos. A advogada explicou: “a analogia é apenas para demonstrar o que tem ocorrido com pessoas no âmbito do $TF”.
A advogada exibiu o vídeo em que o ministro faz chacota de uma moça que, durante o casamento de sua filha, não aceitou alterar as regras em função de estar atendendo a autoridades do Supremo Tribunal Federal. Carolina Siebra sugeriu uma comparação: “essa moça que estava guardando a mesa dos doces seria a nossa Constituição Federal e aqueles docinhos que estavam ali seriam os nossos direitos fundamentais: direito à liberdade de expressão, direito à ampla defesa e ao contraditório, direito a não ser preso antes do trânsito em julgado, direito à presunção de inocência, e vários outros direitos que estão postos no artigo 5º da Constituição”.