segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Bolsonaro faz apelo nacional contra ‘República das Bananas’ e ditadura após jornalista do Wall Street Journal expor tirania no Brasil e decadência completa do país sob Lula


O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou, em pronunciamento pelas redes sociais, a repercussão do G20 na imprensa internacional, em especial da participação da primeira-dama, que chamou a atenção do mundo ao agredir gratuitamente e com palavras chulas o empresário Elon Musk, que fará parte do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. 

O ex-presidente destacou o artigo da jornalista Mary Anastasia O’Grady no Wall Street Journal. A jornalista é especialista em América Latina, e vem há alguns meses alertando sobre a escalada da tirania no Brasil. 

Bolsonaro disse: 

Em um momento em que o mundo todo está olhando para o Brasil, devido à reunião de cúpula do G20 que se inicia hoje, vários artigos e editoriais da imprensa internacional expõem, de forma contundente, o desastre político e econômico que marca a gestão de Lula, de Alckmin e de seus aliados de outros poderes.

– O tom de todos esses artigos e editoriais é o mesmo adotado pelo Wall Street Journal, em editorial escrito por Mary Anastasia O’Grady, que afirma que a democracia e a economia brasileiras estão em declínio acelerado e sinalizam um futuro preocupante caso o país não mude de direção.

– A situação que vivemos hoje no país é tão trágica que o jornal americano chega a dizer que a economia de Lula está levando o Brasil pelo caminho das "república de bananas", sem responsabilidade fiscal e com um déficit público que já se aproxima de 10% do PIB (9,34%, segundo o Goldman Sachs) e que não pára de crescer, o que contrasta radicalmente com a política econômica do meu governo.

– O editorial também ressalta como essa irresponsabilidade fiscal está deteriorando a economia real: pressionando nossa moeda, ampliando cada vez mais a inflação e, consequentemente, obrigando o Banco Central a elevar as taxas de juros, o que gera um cenário que pune diretamente as pequenas e médias empresas brasileiras, já que as grandes multinacionais tomam empréstimos em dólar, enquanto o pequeno e médio empresário brasileiro é obrigado a enfrentar custos locais sufocantes e perder ainda mais em competitividade.

– O Wall Street Journal vai além da economia, chamando atenção para o declínio democrático no Brasil. O jornal lembra que Lula tem um longo histórico de desprezo à democracia e de apoio a ditaduras, como as de Cuba, Venezuela e Nicarágua. O jornal menciona ainda a perseguição sofrida por membros da oposição e a politização do judiciário, que já conta com sete ministros do STF indicados por Lula e outros dois simpáticos a ele.

– Diante disso, faço um apelo aos parlamentares, governadores e demais lideranças do país: é hora de uma reflexão profunda sobre os rumos que estamos tomando e sobre a urgência de começarmos a pavimentar o caminho para a mudança necessária e inevitável em 2026.

– Não podemos permitir que os brasileiros continuem a arcar com os custos cada vez mais elevados de um revanchismo político cultivado de forma irracional pela esquerda e por setores do judiciário. O futuro exige responsabilidade, segurança jurídica e união dos brasileiros em torno de um projeto que coloque o país, novamente, no caminho da liberdade, do respeito e da prosperidade.

– É o dever de toda a classe política e das lideranças empresariais e jornalísticas trabalhar para pacificar o país, para proteger nossas liberdades e restaurar a normalidade institucional. Só assim o devido processo legal e as garantias constitucionais voltarão a prevalecer plenamente no Brasil e o caminho estará aberto para as mudanças e reformas profundas que nosso país necessita”.

O artigo destacado por Bolsonaro é intitulado “O Declínio do Brasil e da América Latina - A democracia e as boas políticas econômicas estão em desaparecimento, e Lula está liderando esse movimento”. A jornalista inicia o artigo apontando a ironia da iniciativa do G20, alegadamente contra a fome no mundo, ter sido proposta por Lula. Ela diz: “as políticas de Lula, no Brasil e no exterior, arriscam a mergulhar seu país em um poço ainda mais profundo”. 

A jornalista explica: “a democracia está em péssima forma na América Latina. A crescente influência da China na região não é, nem de longe, o único problema. Há um desafio maior, que é a erosão do capitalismo democrático, que em muitos países está sendo substituído pelo nacionalismo e pelo autoritarismo”. 

O’Grady citou os problemas do México, Venezuela, Bolívia, Honduras, Nicarágua, Cuba, El Salvador e Colômbia, e disse, ao mencionar o Brasil: “o Brasil há muito tempo sonha em substituir os EUA como o país hegemônico regional no continente sul-americano. Mas, para isso, seriam necessários autoridade moral e peso econômico. Lula está desperdiçando ambos”. 

A jornalista mencionou o absurdo apoio de Lula ao ditador Nicolás Maduro mesmo diante de uma eleição abertamente roubada, e apontou: “o dinossauro da Guerra Fria brasileiro se apega, não tanto aos ideais utópicos do socialismo, mas a uma gana por poder que um modelo corporatista altamente centralizado oferece. Ele prefere aliados que não insistem em limitar os governos, como seus colegas dos Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul”. 

Mary O’Grady ironiza: “o Lula pode detestar a dominância do dólar, mas ele ama dólares”. Ela ironizou a proposta de taxar os mais ricos sob a alegação de combater mudanças climáticas e pobreza, dizendo: “isto vindo de um político cujo partido encabeçou o maior esquema de corrupção da América Latina, e que foi condenado - e nunca inocentado - por seu papel nesse esquema”. 

A jornalista prossegue: “no meio tempo, a política econômica de Lula está empurrando o país ladeira abaixo, em um caminho familiar rumo a uma república de bananas, ao abandonar a responsabilidade fiscal”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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