O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou, em pronunciamento pelas redes sociais, a repercussão do G20 na imprensa internacional, em especial da participação da primeira-dama, que chamou a atenção do mundo ao agredir gratuitamente e com palavras chulas o empresário Elon Musk, que fará parte do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O ex-presidente destacou o artigo da jornalista Mary Anastasia O’Grady no Wall Street Journal. A jornalista é especialista em América Latina, e vem há alguns meses alertando sobre a escalada da tirania no Brasil.
Bolsonaro disse:
Em um momento em que o mundo todo está olhando para o Brasil, devido à reunião de cúpula do G20 que se inicia hoje, vários artigos e editoriais da imprensa internacional expõem, de forma contundente, o desastre político e econômico que marca a gestão de Lula, de Alckmin e de seus aliados de outros poderes.
– O tom de todos esses artigos e editoriais é o mesmo adotado pelo Wall Street Journal, em editorial escrito por Mary Anastasia O’Grady, que afirma que a democracia e a economia brasileiras estão em declínio acelerado e sinalizam um futuro preocupante caso o país não mude de direção.
– A situação que vivemos hoje no país é tão trágica que o jornal americano chega a dizer que a economia de Lula está levando o Brasil pelo caminho das "república de bananas", sem responsabilidade fiscal e com um déficit público que já se aproxima de 10% do PIB (9,34%, segundo o Goldman Sachs) e que não pára de crescer, o que contrasta radicalmente com a política econômica do meu governo.
– O editorial também ressalta como essa irresponsabilidade fiscal está deteriorando a economia real: pressionando nossa moeda, ampliando cada vez mais a inflação e, consequentemente, obrigando o Banco Central a elevar as taxas de juros, o que gera um cenário que pune diretamente as pequenas e médias empresas brasileiras, já que as grandes multinacionais tomam empréstimos em dólar, enquanto o pequeno e médio empresário brasileiro é obrigado a enfrentar custos locais sufocantes e perder ainda mais em competitividade.
– O Wall Street Journal vai além da economia, chamando atenção para o declínio democrático no Brasil. O jornal lembra que Lula tem um longo histórico de desprezo à democracia e de apoio a ditaduras, como as de Cuba, Venezuela e Nicarágua. O jornal menciona ainda a perseguição sofrida por membros da oposição e a politização do judiciário, que já conta com sete ministros do STF indicados por Lula e outros dois simpáticos a ele.
– Diante disso, faço um apelo aos parlamentares, governadores e demais lideranças do país: é hora de uma reflexão profunda sobre os rumos que estamos tomando e sobre a urgência de começarmos a pavimentar o caminho para a mudança necessária e inevitável em 2026.
– Não podemos permitir que os brasileiros continuem a arcar com os custos cada vez mais elevados de um revanchismo político cultivado de forma irracional pela esquerda e por setores do judiciário. O futuro exige responsabilidade, segurança jurídica e união dos brasileiros em torno de um projeto que coloque o país, novamente, no caminho da liberdade, do respeito e da prosperidade.
– É o dever de toda a classe política e das lideranças empresariais e jornalísticas trabalhar para pacificar o país, para proteger nossas liberdades e restaurar a normalidade institucional. Só assim o devido processo legal e as garantias constitucionais voltarão a prevalecer plenamente no Brasil e o caminho estará aberto para as mudanças e reformas profundas que nosso país necessita”.
O artigo destacado por Bolsonaro é intitulado “O Declínio do Brasil e da América Latina - A democracia e as boas políticas econômicas estão em desaparecimento, e Lula está liderando esse movimento”. A jornalista inicia o artigo apontando a ironia da iniciativa do G20, alegadamente contra a fome no mundo, ter sido proposta por Lula. Ela diz: “as políticas de Lula, no Brasil e no exterior, arriscam a mergulhar seu país em um poço ainda mais profundo”.
A jornalista explica: “a democracia está em péssima forma na América Latina. A crescente influência da China na região não é, nem de longe, o único problema. Há um desafio maior, que é a erosão do capitalismo democrático, que em muitos países está sendo substituído pelo nacionalismo e pelo autoritarismo”.
O’Grady citou os problemas do México, Venezuela, Bolívia, Honduras, Nicarágua, Cuba, El Salvador e Colômbia, e disse, ao mencionar o Brasil: “o Brasil há muito tempo sonha em substituir os EUA como o país hegemônico regional no continente sul-americano. Mas, para isso, seriam necessários autoridade moral e peso econômico. Lula está desperdiçando ambos”.
A jornalista mencionou o absurdo apoio de Lula ao ditador Nicolás Maduro mesmo diante de uma eleição abertamente roubada, e apontou: “o dinossauro da Guerra Fria brasileiro se apega, não tanto aos ideais utópicos do socialismo, mas a uma gana por poder que um modelo corporatista altamente centralizado oferece. Ele prefere aliados que não insistem em limitar os governos, como seus colegas dos Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul”.
Mary O’Grady ironiza: “o Lula pode detestar a dominância do dólar, mas ele ama dólares”. Ela ironizou a proposta de taxar os mais ricos sob a alegação de combater mudanças climáticas e pobreza, dizendo: “isto vindo de um político cujo partido encabeçou o maior esquema de corrupção da América Latina, e que foi condenado - e nunca inocentado - por seu papel nesse esquema”.
A jornalista prossegue: “no meio tempo, a política econômica de Lula está empurrando o país ladeira abaixo, em um caminho familiar rumo a uma república de bananas, ao abandonar a responsabilidade fiscal”.
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