O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou-se, pelas redes sociais, sobre a perseguição política empreendida pela polícia federal a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra o padre José Eduardo de Oliveira e Silva, que foi alvo de busca e apreensão e teve seu Sigilo Sacerdotal violado. Bolsonaro alertou sobre a perseguição religiosa na tirania instalada no Brasil.
O ex-presidente disse:
“– Em 2022, aqueles que diziam que o Brasil poderia assistir a episódios similares aos que se desdobravam na Nicarágua de Daniel Ortega, onde padres são perseguidos e constrangidos sob acusações vagas de "golpismo," eram rotulados como propagadores de fake news.
– Hoje, em novembro de 2024, o Brasil assiste atônito a uma realidade preocupante: um padre sendo alvo de busca e apreensão em sua paróquia, intimado a depor à Polícia Federal e, pior, tendo seu Sigilo Sacerdotal violado em flagrante desrespeito à nossa Constituição, ao Acordo Brasil-Santa Sé, e a tratados e convenções internacionais que garantem a liberdade religiosa e outros direitos fundamentais.
– É inadmissível e extremamente perigoso para a liberdade e para a democracia que o sigilo religioso seja violado no Brasil. Invadir a confidencialidade entre um padre e seu rebanho não é apenas uma afronta à liberdade religiosa; é um grave abuso de autoridade, que viola os princípios fundamentais de nossa Constituição e coloca em xeque até mesmo as bases do Estado Laico, que deveria impedir o Estado de se intrometer na esfera religiosa e de patrulhar o trabalho espiritual de um sacerdote
– O Brasil não pode trilhar o mesmo caminho sombrio da Nicarágua, onde Daniel Ortega persegue, prende e exila líderes religiosos que considera hostis ao seu regime. Tornar visível e denunciar esses abusos é um dever de todos que se preocupam com a liberdade, a democracia e a fé.
– Hoje é um padre, amanhã poderá ser um bispo ou um arcebispo, um pastor evangélico ou um líder de qualquer outra religião.
– Com a palavra os signatários da "carta pela democracia", a CNBB e outras entidades religiosas e civis. Não podemos admitir mais este retrocesso no nosso país. Temos o dever de denunciar esses abusos dentro e fora do Brasil.
– E que a justiça divina não nos falte nesse momento a nosso judiciário em geral! Que Deus proteja o Brasil!”
Nos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, as garantias fundamentais vêm sendo violadas constantemente. A imunidade parlamentar, o sigilo da fonte, o sigilo do advogado, entre inúmeras outras garantias, tornaram-se letra morta, sem que o Senado, única instituição que pode promover o controle dos atos de ministros de cortes superiores, tome qualquer medida para conter o arbítrio.
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