Deputado Marcon ironiza ‘mágica’ da PEC da jornada 6x1 e rebate deputada do PSOL: ‘lugar de palhaço e mágico é o circo, não o Parlamento’
Da tribuna, o deputado Maurício Marcon reagiu ao burburinho criado em torno de uma PEC da deputada Erika Hilton, apontando os problemas com a proposta, que visa mudar as relações trabalhistas na “canetada”. O deputado apontou: “nos últimos dias o Brasil foi tomado por uma discussão sobre a diminuição da jornada de trabalho de forma mágica. Uma deputada do PSOL apresentou um projeto que ela não conseguiu sequer fazer a conta 4 vezes 8. Ela apresentou na PEC o resultado de 36, quando deveria ser de 32”.
Marcon questionou: “como é que nós podemos levar a sério uma PEC que quem a escreve não sabe fazer uma conta básica de matemática? Isso é ridículo! Mas o brasileiro gosta de acreditar em esquerdista”. O deputado lembrou: “houve promessas, durante a campanha dessa turma, quando Lula dizia: "Vamos abrasileirar o preço da gasolina". Alguém se lembra disso? Pois bem, no Governo do ódio, era menos de 5 reais a gasolina. No Governo do amor, já está em 6 reais quase. No Governo do ódio, o dólar era 4,70 reais. No Governo do conto de fadas, está em quase 6 reais. O gás de cozinha, que Lula dizia que iria baratear, era menos de 100 reais. Agora está mais de 150 reais. Agora vem uma Deputada que nunca gerou um emprego no Brasil dizer que, de forma mágica, podem-se diminuir os dias de trabalho e manter a mesma remuneração”.
O deputado relatou que a proposta do PSOL já foi testada em outros países, apontando que os testes não podem ser feitos no Brasil justamente devido ao excesso de legislação. Ele ironizou: “Presidente, eu poderia apresentar aqui a PEC do 14º, do 15º e do 16º salários. Eu poderia apresentar uma PEC, determinando que o Governo tem que colocar 1 milhão de reais na conta de cada trabalhador. Lugar de palhaço e mágico é o circo, não o Parlamento. Apresentar coisas que não deram certo em lugar nenhum do mundo não passa de proselitismo político”.
Maurício Marcon apresentou uma proposta alternativa: “hoje, apresentei uma PEC, junto com colegas da Oposição, para que nós copiemos o que dá certo no mundo. O sistema americano permite que cada trabalhador trabalhe até 1 dia por semana, se assim quiser, e descanse os outros 6 dias; que ele ganhe por hora trabalhada; que ele tenha liberdade. Nenhum Deputado do PSOL ou o Governo vão dizer quantos dias o trabalhador tem que estar presente no trabalho — ele decide”.
O deputado afirmou: “O que nós precisamos é dar liberdade para as pessoas trabalharem o quanto elas quiserem, e não ficarem presas em um sistema lá de 1940, que é a nossa CLT. Vamos parar de ser palhaços aqui. Isto aqui não é circo para criar PECs que não funcionaram e não funcionam em lugar nenhum do mundo. Vamos copiar o que dá certo, até porque o lugar de palhaço e mágico é o picadeiro, e não a Câmara dos Deputados”.
Este vídeo mostra uma entrevista concedida pelo presidente da República a um veículo da velha imprensa e divulgado pelo próprio presidente através de suas mídias sociais. A Folha Política mostrou este e outros pronunciamentos do presidente da República, e de representantes dos três poderes, assim como atos, eventos e declarações de pessoas relevantes para o debate público.
Este vídeo mostra um pronunciamento de um senador da República, na tribuna do Senado, com apartes feitos por outros senadores, igualmente legitimamente eleitos pelo povo. A Folha Política mostrou e mostra este e outros pronunciamentos de representantes dos três poderes, assim como atos, eventos e declarações de pessoas relevantes para o debate público.
Há mais de 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira. Entre inúmeros conteúdos da vida política brasileira, a Folha Política mostrou ao público os debates em torno de uma Proposta de Emenda à Constituição que visava aperfeiçoar o sistema eleitoral. A Folha Política mostrou os debates promovidos pelos proponentes da PEC, e também os debates ocorridos na Câmara dos Deputados, desde a proposição, passando pela Comissão Especial que debateu o tema, pela Comissão de Constituição e Justiça, até sua votação em plenário. O jornal também mostrou os pronunciamentos do então presidente da República sobre o tema. Foram expostos os argumentos favoráveis, contrários, e inclusive os argumentos dos partidos que defenderam a proposta, mas votaram contra.
O ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, considerou que mostrar o debate público, com as opiniões de agentes legitimamente eleitos pelo povo e de figuras relevantes da política nacional, seria alguma espécie de “ataque” a alguma instituição. Em decisão inédita, o ministro mandou confiscar a renda do jornal, assim como de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho vem sendo retida, sem qualquer justificativa jurídica.
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