quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Eduardo Bolsonaro expõe ‘cortina de fumaça’ e conluio com STF contra Jair Bolsonaro: ‘não está difícil de conectar os pontos’


Durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro expôs os absurdos da mais recente narrativa da polícia federal, que levou à prisão de vários militares a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

O deputado comparou a prisão de militares por pensamentos, dois anos depois dos alegados fatos, com a completa ausência de investigação de fatos concretos quando as instituições ameaçadas estavam sob o controle de um governo conservador, legitimamente eleito. 

Eduardo Bolsonaro iniciou comemorando a aprovação de um requerimento para convocar o ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, para explicar a estranha reunião entre Lula, ministros do STF, o diretor da polícia federal e o procurador-geral da república, fora das agendas de todas essas autoridades. O deputado disse: “ao que parece, nós estamos diante de uma cortina de fumaça, em que tentam desviar o foco do ‘janjapalooza’,  isenções tributárias para youtubers e artistas que apoiam a esquerda, dentre outros fatos, para tentar vender para os líderes do G20 que o Brasil tem um risco à sua democracia. E, para isso,estão colocando gente na cadeia”.

O deputado apontou o absurdo: “querem nos fazer crer que prenderam pessoas preventivamente, agora, quase dois anos após terem planejado, lá atrás, uma tentativa de assassi***”. 

Eduardo Bolsonaro comparou: “A única pessoa que sofreu um político nesse país que sofreu tentativa de assassinato, chama se Jair Messias Bolsonaro. Por um militante do PSOL”. O deputado expôs uma longa lista de indícios que foram ignorados e mantidos secretos na “investigação” do ataque a Bolsonaro e comparou: “isso a Polícia Federal não investiga. Pior: o delegado presidente dos inquéritos passou a ser o diretor de Inteligência da Polícia Federal. Que marmelada! E agora, sabe o que vai acontecer? Sabe pra onde ele vai, agora que o Trump foi eleito lá nos Estados Unidos? Ele está indo pra Londres, ser adido militar da polícia em Londres, que recentemente teve uma eleição e está dominada pela esquerda”.

O deputado comparou as prisões de militares, dois anos após os supostos fatos de pensamento, com diversos eventos ocorridos durante o governo Bolsonaro, quando ameaças e incitações eram comuns e corriqueiras, inclusive na velha imprensa. Eduardo Bolsonaro perguntou: “onde é que está o cara que escreveu pra Folha de São Paulo, desejando a morte do presidente Jair Bolsonaro? Será que isso não é uma ameaça ao presidente da República? Será que eu não posso imaginar que ele estava pensando em matar o presidente da República? Não seria isso tão ou mais grave do que o fato que a gente está vendo hoje aqui, que está levando pessoas à cadeia?”. 

O deputado lembrou outros exemplos: “O que eu posso falar em matéria de crime de ódio, da pessoa que joga bola com a cabeça do presidente Bolsonaro. Será que ele quer o bem do presidente? Será que ele está instigando novos Adélios Bispos? E Adélio Bispo foi um ‘lobo solitário’. Agora, a ministra Simone Tebet, com toda a sua excelência criminal e policial, sua experiência de vida sensacional na área investigativa, diz que não se trata de lobo solitário”.

Eduardo Bolsonaro disse: “ao que parece, há um conluio onde até o ministro da Justiça de Lula vira ministro do STF e o ministro do STF que se aposenta vai para o Ministério da Justiça de Lula. É inacreditável o que a gente está vendo. Não tem como você não relacionar esses fatos e entender que nós não estamos diante de uma conduta grave, até porque, na esfera da cogitação, não é crime”.

O deputado defendeu a convocação do ministro de Lula, dizendo: “eu peço respeito a esta Casa. O senhor não está fazendo favor nenhum”. Ele explicou que o ministro precisa explicar: “como é que os senhores se reúnem no Palácio da Alvorada, na residência do maior opositor de Bolsonaro, com o zero um da Polícia Federal, com o procurador-geral da República, com ministros do STF que vão julgar Bolsonaro, e tudo relativo ao pessoal conservador, o pessoal do 8 de Janeiro? Como é que os senhores não querem dar explicações? A imprensa fez o papel dela, perguntou. Ninguém deu uma resposta”.

Eduardo Bolsonaro disse: “depois os senhores não vão ter moral para vir a público e ficar falando de democracia, instituições, democracia, instituições, quando os senhores estão rasgando as instituições, não estão respeitando o plenário desta Casa, esta Comissão”. O deputado apontou: “dia 13 de novembro ocorreu essa reunião; dia 19, veio operação da PF, no meio do G20. Não está difícil de você conectar os pontos. Está sendo armada a casa de caboclo pra tentar pegar o Jair Bolsonaro. Todo mundo sabe disso”.

O deputado apontou: “o Brasil não aguenta mais essa polarização. Nós necessitamos, mais do que nunca, de uma Lei da Anistia para virar essa página, acabar com essa tensão e esse Congresso todo voltar a discutir matérias de interesse da sociedade”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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