A jovem Luíza Cunha, cujo pai morreu nas prisões políticas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, se emocionou ao discursar na sessão realizada na Câmara dos Deputados em homenagem ao seu pai, Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, que morreu sob a custódia do Estado porque o ministro Alexandre de Moraes não se deu ao trabalho de ler o pedido de soltura que ficou meses em sua mesa.
A jovem órfã chorou ao relatar que perdeu o pai: “Ele não era apenas um pai amoroso, ele também era um amigo leal, companheiro e o melhor patriota que eu conheci em toda a minha vida. Ele tinha dedicação à sua fé, à sua pátria e à minha família”.
Luiza Cunha conclamou: “Nós, brasileiros, somos chamados a continuar o seu trabalho. Devemos manter viva a chama da fé e do patriotismo que ele acendeu em nossos corações”.
Dirigindo-se ao pai, a jovem disse: “Pai, você estará em cada bandeira erguida em defesa da nossa pátria. Você combateu o bom combate, completou sua carreira e guardou a fé. Nós que ficamos, continuaremos a lutar por um país melhor e não deixaremos que a semente plantada, e hoje regada às lágrimas, pereça, pois somos filhos e filhas desta pátria e acreditamos no Brasil” .
A violação de direitos de crianças e violação ao sistema acusatório, com o Ministério Público sendo ignorado, já se tornaram comuns no país, com a permanência e expansão dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Crianças tiveram suas casas invadidas desde 2019 e até mesmo seus equipamentos eletrônicos apreendidos, em meio às buscas e apreensões, ordenadas sem qualquer indício de crime, que, muitas vezes, tiravam todos os bens eletrônicos de famílias e privando as crianças até mesmo das aulas remotas durante a pandemia. Crianças foram separadas de seus pais e mães, ou de seus avós, afastados da família em prisões políticas ou no exílio. Outras crianças ficam, na prática, presas com seus pais, que não podem deixar a casa e não têm meios de sustento para prover atividades para os filhos. Algumas crianças viram seu pai perder até mesmo o movimento das pernas devido a um estranho acidente enquanto estava preso por crime de opinião. Outras crianças sofrem com as consequências econômicas dos bloqueios de bens e confiscos a que suas famílias são submetidas, além do ass*** de reputações promovido pela velha imprensa.
Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro.
O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal.
A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. A renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.
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