O senador Magno Malta se pronunciou, em transmissão ao vivo, ao chegar aos Estados Unidos poucas horas depois da grande vitória de Donald Trump. Magno Malta disse: “Deus me deu o privilégio de chegar hoje, dia 6, aos EUA. Um presente. O dia da vitória da liberdade, o dia da vitória do respeito aos valores. A vitória de um conservador cristão e corajoso chamado Donald Trump. A vitória de Trump é a vitória do Brasil”.
O senador explicou: “A vitória do Trump é a vitória do Brasil. É a vitória de um mundo que quer liberdade, quer respeito. É a vitória de um país que tem influência sobre o mundo inteiro. Os comunistas estão se descabelando, até porque não é uma vitória simples. O Trump vai ter muito poder, com os Republicanos deputados e senadores, e a suprema corte para agir contra a ditadura no mundo, e a ditadura no Brasil vai receber os reflexos da vitória de Donald Trump. Os nossos irmãos inocentes, que têm sido violentados porque a nossa suprema corte violou a nossa Constituição. Já estamos vivendo sob o império do medo, em um um país ditatorial, que hoje é o Brasil. Completamente destruído na sua economia. Nós estávamos pedindo a Deus, orando e clamando para que Deus desse a vitória a um homem chamado Donald Trump. Certamente, os reflexos - os benefícios - nós receberemos. Em 26, o amigo de Donald Trump, Jair Bolsonaro, estará elegível, com fé em Deus, para voltar ao poder”.
Magno Malta lembrou que, no Brasil, “não existem três poderes; existe uma ditadura de um poder que adentrou sobre os outros. E não tem harmonia, não. O que existe é um conluio”. Ele ponderou: “mas eu estou aqui na América para celebrar essa vitória, porque sei que os reflexos serão grandes no Brasil. Preparem-se”.
Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal.
Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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