Durante sessão do plenário do senado, o senador Marcos do Val pediu urgência para a apreciação de um requerimento apresentado pelo senador Rodrigo Cunha, que contou com as assinaturas de 42 senadores, ou seja, um requerimento que já tem o apoio da maioria daquela Casa Legislativa.
Marcos do Val explicou: “precisava apenas de uma assinatura, mas 42 senadores assinaram -, para que sejam derrubadas as liminares ilegais que o Ministro Alexandre de Moraes tem feito até hoje”.
O senador Marcos do Val lembrou que, através de liminares contrárias à Constituição e às leis, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, violou diversas prerrogativas do senador, inclusive impondo medidas cautelares ilegais e inconstitucionais.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que, mesmo já tendo o apoio da maioria dos senadores, o requerimento seria enviado para os órgãos que ele normalmente utiliza para criarem “pareceres” que ignoram a vontade dos parlamentares, como a Advocacia do Senado, e pontuou que o assunto deveria, em sua opinião - e sem citar qualquer lei ou regimento que preveja esse procedimento - ser enviado à Mesa Diretora do Senado, inteiramente controlada por ele.
Pacheco ainda debochou do senador Marcos do Val, pedindo-lhe “paciência” enquanto seus aliados supostamente buscariam soluções para o problema, ignorando a vontade expressa da maioria dos senadores. Marcos do Val respondeu: “já vai fazer dois anos que eu estou nessa situação”.
O senador Marcos do Val apontou o absurdo da proposta de Pacheco: “são questões, pautadas ali pelo Senador Rodrigo Cunha, que ferem gravemente o art. 53 e as minhas prerrogativas como Parlamentar. Então, não há dúvida, não tem a necessidade desse encontro, desta reunião, se é notório. E é notório não só para os Senadores, como para os Líderes dos partidos, como também para a própria Advocacia do Senado Federal, que já também está na defesa”. O senador ponderou que há colegas que compactuam com as ilegalidades que vêm sendo promovidas, e mostrou que reuniões com a Mesa Diretora, com os líderes, ou com a Advocacia do Senado de nada servirão. Ele disse: “é questão de sobrevivência. Não é só porque tirou o site do ar, ele me tirou das redes sociais, é uma questão salarial, questão de manter o meu mandato, de eu poder manter o meu gabinete, receber os Prefeitos, agora que foram reeleitos ou eleitos, e eu não estou podendo. Então, está se infringindo gravemente a Constituição, e não tem o que se discutir. É notório para todos os Senadores e para a própria Advocacia do Senado, são notórios a violação, a irregularidade e o ato ilegal contra a Constituição. Então, não tem o que se discutir, Presidente”.
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