quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Senador Márcio Bittar debocha de esquerdistas e expõe milhões para a rede Globo: ‘Será que isso tem alguma coisa a ver com a campanha sistemática que fazem?’


O senador Márcio Bittar iniciou seu discurso na tribuna rebatendo a narrativa de esquerdistas que disseram defender a democracia. O senador apontou: “esta Casa nos aprimora na convivência democrática, embora tenha momentos em que eu não sei em que planeta eu estou, porque escutar a esquerda falando de democracia é uma piada. Os amantes de tudo o que não prestou na humanidade, aqueles que pegaram em armas mesmo - eu fui comunista, Presidente; eu estive na União Soviética, quando ainda era União Soviética, em 1984, sei muito bem o que estou dizendo -, aqueles que pegaram em armas, que queriam implantar no Brasil a ditadura do proletariado, falando de democracia!? Falam de democracia, mas se aliam a todas as ditaduras do planeta. Falam de democracia e se calam quando a ONU faz uma moção de repúdio ao Irã por tratar mulher como se fosse objeto de segunda categoria”.

O senador afirmou: “a hipocrisia não tem limite. Eles foram anistiados, mas tudo o que não querem é que o Congresso Nacional exerça o seu papel e o seu direito de fazer outra anistia”. Bittar lembrou várias anistias que foram concedidas na história do Brasil, inclusive a que permitiu a pessoas que pegaram em armas e cometeram crimes estarem hoje ocupando cadeiras do parlamento brasileiro. O senador disse: “Mas essas pessoas - porque elas, sim, pegaram em armas para subverter e tomar o Estado brasileiro numa revolução de esquerda, comunista -, insistem numa narrativa de 5ª série, porque a história do golpe, do golpe dentro do golpe, é uma narrativa de 5ª série!”

Márcio Bittar enfatizou o nível grotesco a que chegou a perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com narrativas absurdas. Ele lembrou: “Bolsonaro já foi acusado de importunar baleia; de tentativa de golpe com senhoras de Bíblia na mão, com estilingues e batom - foram as armas que encontraram no dia 8 de janeiro -; e, agora, o golpe 5ª série, com homens de preto, cinco pessoas, o golpe frustrado pela ausência de táxi!” 

O senador prosseguiu: “Essa é a narrativa pela qual eu falo que às vezes eu não sei em que planeta eu estou, porque eu não posso acreditar que homens e mulheres de 40, 50, 60 anos de uma carreira política de fato tenham fé naquilo que professam”.

O senador Márcio Bittar relatou que, em meio à profusão de narrativas, houve mudanças significativas na história. Ele lembrou que a esquerda sofreu uma forte derrota nas eleições municipais, que teria havido avanços nas tratativas por uma anistia, e que Donald Trump foi eleito nos Estados Unidos. Bittar disse: “e o terceiro evento, a eleição nos Estados Unidos de alguém que passou praticamente a mesma coisa que o Presidente Bolsonaro passou no Brasil e que se elegeu fazendo barba, cabelo e bigode. Fez! Ganhou no colégio eleitoral, ganhou no eleitor, no voto popular, levou a Câmara e levou o Senado. Por isso eu não tenho dúvida de que nós tramitaremos aqui, entre outras agendas, a anistia”

O senador lembrou que Lula, mesmo preso após ser condenado em todas as instâncias, foi libertado e pôde concorrer. Bittar disse: “Esse foi um golpe e o maior de todos eles. Descondenaram, e esse homem hoje é o Presidente do Brasil”. O senador comparou: “Do outro lado, você tem alguém que vasculham a vida dele como não vasculham a de nenhum outro, e não pegam nada, e ele está proibido de ser candidato. Só quem pode dizer que não quer mais o Presidente Bolsonaro como Presidente do Brasil é o eleitor soberanamente nas urnas”.

Ao fim do discurso, o senador Márcio Bittar leu algumas manchetes da velha imprensa sobre ministros do STF, questionando se aqueles fatos, como patrocínios de estatais e de empresas com processos no STF, nomeação de parentes e amigos em estatais, entre outros, teriam relação com a perseguição política no Brasil. 

O senador destacou ainda os “patrocínios”, lembrando que muitos foram cortados no governo Bolsonaro. Ele disse: “‘Itaipu cancela R$42 milhões em patrocínios, incluindo fórum organizado por Gilmar’. Será que tem alguma coisa a ver com isso, Sr. Presidente? Eu estou lendo aqui matérias. Não fui eu que escrevi nenhuma delas. O Presidente Bolsonaro entrou e cortou. Será que isso é uma revanche? Será que é revanche da Globo? Aqui: "'Globo' teve R$173,3 milhões de desoneração e lidera na mídia. Valor é de janeiro a agosto de 2024". Ninguém, em nenhum outro órgão de comunicação, recebeu mais do que a TV Globo e suas afiliadas”.

Bittar afirmou: “o Lula decidiu concentrar a propaganda de seu Governo na TV Globo, da família Marinho. Em um ano e dez meses, de 2023 a 2024, a Globo recebeu R$177 milhões da Secretaria de Comunicação do Governo - eles já ultrapassaram o valor dos quatro anos do Presidente Bolsonaro -; além disso, deixaram de pagar R$173 milhões de isenção”. O senador ironizou: “Será que isso tem alguma coisa a ver com a campanha sistemática que fazem?”

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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