O senador Márcio Bittar iniciou seu discurso na tribuna rebatendo a narrativa de esquerdistas que disseram defender a democracia. O senador apontou: “esta Casa nos aprimora na convivência democrática, embora tenha momentos em que eu não sei em que planeta eu estou, porque escutar a esquerda falando de democracia é uma piada. Os amantes de tudo o que não prestou na humanidade, aqueles que pegaram em armas mesmo - eu fui comunista, Presidente; eu estive na União Soviética, quando ainda era União Soviética, em 1984, sei muito bem o que estou dizendo -, aqueles que pegaram em armas, que queriam implantar no Brasil a ditadura do proletariado, falando de democracia!? Falam de democracia, mas se aliam a todas as ditaduras do planeta. Falam de democracia e se calam quando a ONU faz uma moção de repúdio ao Irã por tratar mulher como se fosse objeto de segunda categoria”.
O senador afirmou: “a hipocrisia não tem limite. Eles foram anistiados, mas tudo o que não querem é que o Congresso Nacional exerça o seu papel e o seu direito de fazer outra anistia”. Bittar lembrou várias anistias que foram concedidas na história do Brasil, inclusive a que permitiu a pessoas que pegaram em armas e cometeram crimes estarem hoje ocupando cadeiras do parlamento brasileiro. O senador disse: “Mas essas pessoas - porque elas, sim, pegaram em armas para subverter e tomar o Estado brasileiro numa revolução de esquerda, comunista -, insistem numa narrativa de 5ª série, porque a história do golpe, do golpe dentro do golpe, é uma narrativa de 5ª série!”
Márcio Bittar enfatizou o nível grotesco a que chegou a perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com narrativas absurdas. Ele lembrou: “Bolsonaro já foi acusado de importunar baleia; de tentativa de golpe com senhoras de Bíblia na mão, com estilingues e batom - foram as armas que encontraram no dia 8 de janeiro -; e, agora, o golpe 5ª série, com homens de preto, cinco pessoas, o golpe frustrado pela ausência de táxi!”
O senador prosseguiu: “Essa é a narrativa pela qual eu falo que às vezes eu não sei em que planeta eu estou, porque eu não posso acreditar que homens e mulheres de 40, 50, 60 anos de uma carreira política de fato tenham fé naquilo que professam”.
O senador Márcio Bittar relatou que, em meio à profusão de narrativas, houve mudanças significativas na história. Ele lembrou que a esquerda sofreu uma forte derrota nas eleições municipais, que teria havido avanços nas tratativas por uma anistia, e que Donald Trump foi eleito nos Estados Unidos. Bittar disse: “e o terceiro evento, a eleição nos Estados Unidos de alguém que passou praticamente a mesma coisa que o Presidente Bolsonaro passou no Brasil e que se elegeu fazendo barba, cabelo e bigode. Fez! Ganhou no colégio eleitoral, ganhou no eleitor, no voto popular, levou a Câmara e levou o Senado. Por isso eu não tenho dúvida de que nós tramitaremos aqui, entre outras agendas, a anistia”
O senador lembrou que Lula, mesmo preso após ser condenado em todas as instâncias, foi libertado e pôde concorrer. Bittar disse: “Esse foi um golpe e o maior de todos eles. Descondenaram, e esse homem hoje é o Presidente do Brasil”. O senador comparou: “Do outro lado, você tem alguém que vasculham a vida dele como não vasculham a de nenhum outro, e não pegam nada, e ele está proibido de ser candidato. Só quem pode dizer que não quer mais o Presidente Bolsonaro como Presidente do Brasil é o eleitor soberanamente nas urnas”.
Ao fim do discurso, o senador Márcio Bittar leu algumas manchetes da velha imprensa sobre ministros do STF, questionando se aqueles fatos, como patrocínios de estatais e de empresas com processos no STF, nomeação de parentes e amigos em estatais, entre outros, teriam relação com a perseguição política no Brasil.
O senador destacou ainda os “patrocínios”, lembrando que muitos foram cortados no governo Bolsonaro. Ele disse: “‘Itaipu cancela R$42 milhões em patrocínios, incluindo fórum organizado por Gilmar’. Será que tem alguma coisa a ver com isso, Sr. Presidente? Eu estou lendo aqui matérias. Não fui eu que escrevi nenhuma delas. O Presidente Bolsonaro entrou e cortou. Será que isso é uma revanche? Será que é revanche da Globo? Aqui: "'Globo' teve R$173,3 milhões de desoneração e lidera na mídia. Valor é de janeiro a agosto de 2024". Ninguém, em nenhum outro órgão de comunicação, recebeu mais do que a TV Globo e suas afiliadas”.
Bittar afirmou: “o Lula decidiu concentrar a propaganda de seu Governo na TV Globo, da família Marinho. Em um ano e dez meses, de 2023 a 2024, a Globo recebeu R$177 milhões da Secretaria de Comunicação do Governo - eles já ultrapassaram o valor dos quatro anos do Presidente Bolsonaro -; além disso, deixaram de pagar R$173 milhões de isenção”. O senador ironizou: “Será que isso tem alguma coisa a ver com a campanha sistemática que fazem?”
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