terça-feira, 19 de novembro de 2024

Senador Marcos Do Val alerta sobre crise diplomática após novas arbitrariedades de Moraes, mas Pacheco mantém na gaveta pedido da maioria dos senadores


Durante sessão do plenário do Senado, o senador Marcos do Val cobrou do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, a apreciação de um requerimento assinado pela maioria dos senadores para a suspensão de medidas cautelares ilegais impostas a Do Val pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Mesmo com o apoio da maioria dos senadores, Pacheco guardou o requerimento para pensar sobre o assunto. 

Marcos Do Val lembrou que dois de seus passaportes estão bloqueados e suas redes sociais estão censuradas, com a ameaça de decretação de prisão preventiva, sem comunicação ao Senado Federal. O senador explicou que precisa ir aos Estados Unidos para participar de um encontro oficial de senadores de vários países. Ele disse: “eu peço aqui, não em nome do Senador Marcos do Val, mas em nome de todos os Senadores, em nome do juramento que nós fizemos em defender a Constituição, é claro, é notório, é uma grave violação aos arts. 53, 220 e outros mais... Mas eu tenho um encontro que eu tenho anualmente com os Senadores ligados à área não só de relações internacionais, mas também de inteligência, e agora quem vai liderar esse encontro é o próximo Secretário-Geral dos Estados Unidos, o Marco Rubio, que vai ter autonomia de fazer sanções ou não aos países que ele determinar que estão infringindo Constituição ou a democracia. Eu não estando lá, vai ser visível e concretizado o ato contra a nossa democracia e contra a nossa Constituição”

O senador pediu ao presidente Rodrigo Pacheco que se decida: “eu peço aqui, Presidente, que isso seja decidido emergencialmente. Nós estamos a dez dias desse encontro. Não é um encontro para ficar debatendo questões internas do Brasil, mas são questões gerais e internacionais - e é onde o Brasil se encontra com vários órgãos - das quais ele é signatário.Eu peço aqui que a gente não exponha agora, de forma bem explícita, que o Brasil está vivendo sob uma censura da toga e está desrespeitando a Constituição”.

O senador lembrou que participa do encontro todos os anos e alertou: “Eu não estando agora por estas questões de que já se tem conhecimento, de bloqueio de passaporte, a violação da Constituição vai ficar explícita, e isso vai gerar uma movimentação internacional e vão voltar de novo os olhos ao Brasil, que vai sofrer sanções. Sofrendo sanções, há perda de investimentos, e aí nós vamos entrar numa crise diplomática enorme”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, respondeu com uma peculiar interpretação da lei, em que, em sua cabeça, “medidas cautelares diversas da prisão” não são exatamente medidas diversas da prisão. Segundo a interpretação de Pacheco, que é considerado um “jurista” pela velha imprensa alinhada à ditadura, “a Constituição determina a submissão ao Plenário para a ratificação ou não de prisão em flagrante de Senador da República, e não de medidas cautelares. E a medida cautelar passível de analogia à prisão é tão somente o afastamento do mandato”. Pacheco manteve engavetado o requerimento com o apoio da maioria dos parlamentares da Casa que preside. 

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

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