Em pronunciamento ao vivo pelas redes sociais, a deputada federal Bia Kicis relatou que, em uma entrevista ao apresentador Joe Rogan, o ex-chefe da Divisão de Análise Cibernética do Departamento de Estado dos EUA, Mike Benz, revelou que a CIA atuou no Brasil para instalar e promover o chamado Complexo Industrial da Censura, desde o início do governo Bolsonaro. Atualmente, Mike Benz é diretor-executivo da Fundação pela Liberdade Online.
Bia Kicis relatou: “ele diz que, somente quatro dias após a eleição de Bolsonaro, em 2018, desembarcou no Brasil um complexo industrial da censura com agentes da CIA, orquestrado pela CIA, do governo Biden, para influenciar aqui dentro do Brasil, criar uma máquina de desinformação por aqueles que dizem combater a desinformação, que dizem combater as fake news, mas a gente sabe que isso não é verdade, porque nós sabemos que notícias nossas, que publicações nossas foram suspensas, foram censuradas, foram multadas”.
A deputada lembrou que parlamentares de direita são multados e censurados por dizerem a verdade e alertou: “Não pensem que é brincadeira, não. Isso é coisa muito séria. Como disse o Eduardo Bolsonaro, eles vão querer derrubar os parlamentares da direita, nos acusando de termos feito fake news, e cassar os nossos mandatos e nos tornar inelegíveis para que a gente não possa se eleger, para que vocês não possam votar na gente em 2026. Vocês vão ter que votar só no pessoalzinho água com açúcar que eles querem que seja a oposição (...) Nós vamos lutar para isso não acontecer, mas é isso que eles estão construindo”.
Bia Kicis lembrou: “olha que coisa seríssima essa acusação. E lá ele cita o Alexandre de Moraes, o TSE, ele cita o Supremo, todos eles unidos, com as costas quentes vindas lá dos Estados Unidos. A CIA, os globalistas é que estão por trás disso, usar isso para destruir, derrotar, acabar com os deputados e senadores de direita de verdade”. A deputada recomendou: “assistam a esse vídeo. É muito importante”.
Em suas redes sociais, a deputada postou um trecho do vídeo e citou: “Após as eleições de 2018 um 'Tribunal de Censura' foi instalado no Brasil. Qualquer conteúdo pró-Bolsonaro devia ser barrado”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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