quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Deputado Marcon abre o jogo sobre parlamentares com medo e escalada tirânica: ‘Constituição virou papel higiênico’


Da tribuna, o deputado Maurício Marcon questionou duramente a omissão do Congresso Nacional, que não defende suas prerrogativas e assiste passivamente enquanto o Supremo Tribunal Federal legisla em seu lugar. O deputado apontou: “Hoje eu subo a esta tribuna com a certeza de que é uma das últimas vezes que o farei. É óbvio que, nesta Casa, todos os Parlamentares, hoje, quando sobem aqui,  têm medo do que vão falar, porque a nossa Constituição virou papel higiênico, não serve mais para nada”.

Marcon lembrou que o ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, relativizou a imunidade parlamentar. O deputado disse: “ora, se um artigo que protege um Parlamentar em uma democracia para que possa falar o que bem entende daqui de cima não vale, o que podemos dizer do pai e da mãe que estão em casa acompanhando esse discurso quando eles vão a algum lugar emitir uma opinião? Se nós aqui não estamos protegidos para poder falar o que bem entendermos, imagine uma pessoa comum no nosso País. Aliás, neste momento, o Supremo Tribunal Federal está roubando nossas prerrogativas ao tratar sobre a censura na rede social. Quem faz lei neste País é a Câmara e o Senado e ninguém mais!”. 

Maurício Marcon se exaltou: “Infelizmente, enquanto tivermos *** na Presidência do Congresso Nacional, nós continuaremos *** para um ex-Ministro que vem a esta Casa e humilha Parlamentares que estão sendo processados por denúncia feita nesta tribuna em que eu estou”. Ele questionou: “Onde vamos parar? Onde termina esse absurdo do Judiciário? Qual é o limitador? Quando nós teremos um policial aqui do lado da polícia do Lula controlando o que nós falamos para ver se saímos algemados daqui ou se podemos ir para casa?”

O deputado registrou: “O Supremo Tribunal Federal agora está decidindo o que eu posso falar aqui e o que eu vou poder postar na rede. É isso o que nós vivemos no nosso País”. Ele acrescentou: “o Pacheco vai entrar nas páginas da história da República como a maior vergonha que presidiu o Congresso Nacional. É triste o que vivemos”

O deputado Gilvan da Federal, falando em seguida, confirmou o discurso de Marcon ao relatar que também está sendo perseguido. Ele disse: “Eu quero comunicar que o Procurador-Geral da República me denunciou, porque eu chamei o Lula de ladrão. Eu fui intimado por um oficial de justiça e, no dia 12 de dezembro agora, eu estarei no STF, diante do Ministro Fux, para responder esse processo criminal. Já para o Deputado André Janones, que foi pego no áudio exigindo dinheiro dos seus assessores, cometendo crime por rachadinha, o Procurador-Geral da República propôs acordo”.

Gilvan da Federal apontou: “Já sabemos como é o Brasil. Os Deputados de esquerda podem tudo, podem roubar, podem inclusive ser pegos com dinheiro na cueca e nada acontece. O Presidente Jair Bolsonaro passou aqui 4 anos sendo ofendido, xingado de gen**, acusado de envolvimento com milícia, etc., etc., etc. Eu pergunto, Presidente Fraga, o que aconteceu com os Deputados de esquerda? Nada, zero, era imunidade parlamentar. (...) E a minha opinião, Presidente, sobre esse ***, sobre esse *** é a de que ele é o pai da mentira, é o pai da miséria, é chefe de organização criminosa, e é *** sim. Nós temos um ladrão na Presidência da República, e eu irei ao STF e vou dizer que, de acordo com o art. 53, eu não poderia ser processado pela minha opinião de Deputado Federal, de que esse sujeito aqui é***. Nós temos um *** na Presidência da República e eu irei repetir isso aonde quer que eu vá, porque, quando Bolsonaro era Presidente, tudo podia, mas, com esse sujeito aqui, nada”. 

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

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