quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Deputado Reinhold Stephanes denuncia: ‘em conluio com o Supremo, o governo faz uma espécie de ditadura no país’


O deputado Reinhold Stephanes, da tribuna, alertou sobre a situação econômica e política do Brasil, mostrando como o governo Lula vem empobrecendo a população e tende a continuar piorando a situação do país. O deputado disse: “Este Governo talvez seja um dos piores da história do País. Está levando milhões de brasileiros à miséria, gerando inflação, desemprego e tantas outras coisas ruins”.

O deputado lembrou que uma parcela excessiva da população recebe Bolsa Família, e que o governo as incentiva a continuar na dependência do Estado. Ele apontou que agora o governo propõe cortar custos, retirando os benefícios dos mais necessitados. Ele explicou que a proposta inclui cortar benefícios para doentes e disse: “Isso é o que o Governo quer fazer nesse pacote de ajustes fiscais, é um absurdo o que eles querem aprovar na semana que vem. Nós temos que derrubar essa parte que não faz sentido de ser colocada em vigor no País. Isso é um prejuízo para quem precisa e para quem sofre com uma doença, que vai ter o benefício cortado indevidamente”.

Reinhold Stephanes expôs a situação econômica do país e alertou sobre a manipulação de dados pelo IBGE, que maquia a realidade. Ele disse: “Há uma manipulação de informações absurdas. A inflação vai estourar, os juros vão subir. A nossas empresas não vão poder investir, porque vai custar muito caro o dinheiro para investir. O Brasil vai ter que arrochar, porque, daqui para frente, é ladeira abaixo”.

O deputado lamentou: “Tudo isso fora as questões morais, porque, neste Governo, só há coisas indecentes. Ainda, em conluio com o Supremo, o Governo faz uma espécie de ditadura no País. Pessoas estão indevidamente presas, e o Ministro Alexandre de Moraes está sempre descumprindo a lei, sendo vítima, promotor e juiz, o que a lei não permite. Há milhares de pessoas sendo condenadas a 20 anos de cadeia. Anistia já!”. O deputado teve o microfone desligado ao defender os presos políticos. 

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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