Durante entrevista à velha imprensa, a deputada Bia Kicis fez um forte desabafo sobre as grotescas narrativas que são utilizadas para perseguir conservadores e que serviram de base para a prisão do general Braga Netto, que foi candidato à vice-presidência na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O desabafo da deputada foi compartilhado por brasileiros que afirmaram se sentir profundamente representados pela resposta dada pela deputada à velha imprensa.
Na entrevista, Bia Kicis ridicularizou a apresentação de supostas “pesquisas”, dizendo: “pesquisa tem para todo gosto”. Ela lembrou que as narrativas de que teria havido um golpe de estado na imaginação de algumas pessoas é tão absurda que chega ao ridículo. Ela disse: “é tudo tão risível, tudo tão absurdo, tudo tão fantasioso que não dá pra gente conversar a não ser partindo pro deboche”.
Bia Kicis rebateu a pergunta sobre o suposto ‘golpe’: “Nada do que esse povo fala pode ser levado a sério. Eu não vou levar a sério, porque eu sou uma pessoa séria, eu tenho uma formação acadêmica séria, eu sou uma parlamentar séria, então eu não vou ficar entrando em conversa de maluco: minuta apócrifa que fala em golpe, conversa de WhatsApp, igual aqueles empresários que foram presos porque fizeram joinha… todo esse absurdo já vem acontecendo há muito tempo e vão só aumentando, engrossando o caldo. A temperatura está subindo muito. Pode ser que eles queiram prender muita gente ainda. Todas essas prisões são ilegais. São um absurdo. O que a gente está vivendo é um verdadeiro inferno para as pessoas que, essas sim, são cumpridoras das leis”.
A deputada lembrou que réus confessos estão soltos, a corrupção está desenfreada, as estatais estão dando prejuízo, e resumiu: “O crime voltou ao Brasil e sem cerimônia, é disso que se trata”.
Bia Kicis afirmou: “agora vão ficar fazendo fishing expedition, pegando o celular das pessoas para ficar procurando provas para sustentar uma narrativa absurda. Eu confesso para vocês que a gente já está cansado dessa palhaçada. Tudo que está acontecendo, o que o Brasil está vivendo, é uma palhaçada. As pessoas de bem não toleram mais isso. O povo não aguenta mais. E a gente fica assistindo aí boa parte da mídia tentando fingir que está tudo bem no Brasil, fingir que nós vivemos uma democracia maravilhosa. Não tem democracia! Tem tirania, tem censura. Todos os dias a gente assiste julgamentos que querem censurar, o Supremo tentando calar parlamentares, parlamentares sendo indiciados por fala na tribuna. Como é que eu vou ficar aqui preocupada com kid preto, com minuta? Que palhaçada, tudo isso! Um general quatro estrelas preso porque, a princípio, quis saber o que aconteceu numa delação premiada. O que tem isso? Curiosidade agora é crime? Façam-me o favor. Vamos deixar de palhaçada! Vamos ter coragem de falar o que está acontecendo. É tudo ridículo, uma palhaçada e ninguém acredita nisso”.
Em vídeo, o deputado Gustavo Gayer comentou a fala de Bia Kicis, que disse estar cansada de “conversa de maluco” e denunciou a tirania vigente no país. O deputado disse: “o que ela falou foi tão verdadeiro que nem os militantes da CNN tiveram coragem de interromper”. Gayer lembrou que enquanto criminosos confessos estão sendo descondenados, inocentes estão sendo presos e condenados sem provas de crime, e cidadãos e parlamentares estão sendo perseguidos e calados. Ele disse: “que loucura que virou esse Brasil. Essa indignação representa a maioria do povo brasileiro”.
Gustavo Gayer disse: “acabou isso de falar baixo. Nós vamos falar nesse nível a partir de agora. É uma palhaçada o que está acontecendo. E Bia, parabéns pelo seu discurso. É bom se sentir representado dessa forma”.
A campeã olímpica de vôlei e colunista Ana Paula Henkel disse: “Se tivéssemos mais parlamentares do calibre de Marcel van Hattem e Bia Kicis, o Brasil não estaria vivendo essa barbárie jurídica e essa perseguição insana sob o regime de Alexandre de Moraes.
Tudo alimentado pelo absoluto silêncio de “conservadores e liberais” de ocasião. Você é um orgulho, Bia Kicis! Você é a nossa voz e tem todo o nosso apoio. Basta. Basta!”
A jornalista Karina Michelin disse: “A Deputada Bia Kicis em entrevista a CNN Brasil diante das perguntas tendenciosas e das narrativas falaciosas resolve acabar com esse circo. Bia Kicis é uma defensora incansável das nossas liberdades, sempre esteve do lado certo da história e não poupou esforços para lutar esta batalha ignóbil. As palavras da Deputada refletem o sentimento de uma grande parte da opinião pública. O povo brasileiro não aguenta mais essa tirania. Enquanto isso, os verdadeiros criminosos foram absolvidos de seus crimes confessos e continuam saqueando o país impunemente”.
O deputado estadual Alexandre Freitas disse: “a deputada Bia Kicis definiu muito bem o momento atual do Brasil: "Uma palhaçada" E o julgamento do RE 1037396 (que vai sedimentar a jurisprudência da inconstitucional censura) mostrou que a Corte, nada suprema, está carente de ministros, mas apinhada de bobos. Bia me representa”.
O deputado Carlos Jordy compartilhou o vídeo do desabafo de Bia Kicis e disse: “Bia Kicis fala sobre a prisão de Braga Netto e lava a alma do brasileiro. Ninguém acredita nessa narrativa de golpe. O que o povo tem certeza é que o STF está soltando bandidos e prendendo inocentes ao arrepio da lei”.
A escritora Claudia Wild compartilhou o vídeo com um emoji de aplauso e disse: “Verdades que precisam ser ditas. A deputada Bia Kicis foi direto ao ponto”.
O deputado Mário Frias afirmou: “A minha amiga e deputada Bia Kicis disse o que todos nós pensamos. É uma palhaçada o que estamos vivendo e, uma hora, a conta vai chegar! Todos irão pagar por tanta crueldade e covardia”.
A jornalista Paula Schmitt apontou: “Onde a mentira é lei, e a psicose é coletiva, chamar as coisas pelo nome é ato de enorme bravura”.
O empresário Otávio Fakhoury disse: “Fez bem, Bia Kicis! Tá na hora de responder a essa palhaçada ridícula de "golpe" que nunca aconteceu da forma correta: com ridicularização e deboche!”.
A ativista Valeria Scher disse: “Por isso eu amo essa mulher. Falou por todos nós. Desabafou. Parem de responder essas perguntas ridículas. Parem de tratar como se fosse sério esse circo que montaram”.
O deputado Marcel Van Hattem compartilhou o vídeo do desabafo e disse: “Adorei!”, ao que Bia Kicis respondeu: “Obrigada, meu amigo, estamos lado a lado na trincheira”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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