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terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Desembargador Sebastião propõe clamor a Deus no Natal em resposta à tirania: ‘que Deus faça justiça contra esses opressores’

O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que atua na defesa dos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, transmitiu, pelas redes sociais, uma mensagem de Natal aos brasileiros. O desembargador disse: “Cristo nasceu para nos dar esperança. O nascimento de Cristo renova as nossas forças. Não importam as dificuldades que tenhamos passado neste ano de 2024. Nós temos a certeza interior de que um tempo melhor virá. As nossas dificuldades, nós vamos pedir a Deus que elas não se repitam. Mas temos que também agradecer pelas coisas boas que aconteceram em nossas vidas e ao nosso redor”.

O desembargador pediu: “Eu quero fazer um clamor a Deus por justiça. Justiça para todas aquelas pessoas que estão sendo julgadas indevidamente, injustamente, pelo nosso Poder Judiciário. E pedir a Deus - que é um Deus de justiça - que faça justiça contra esses opressores. Essas pessoas não podem continuar fazendo a maldade que estão fazendo contra o nosso povo brasileiro”.

Sebastião Coelho disse: “Que em 2025 nós possamos contar uma nova história. No Natal de 2025, que nós possamos contar uma história de paz, de paz em nosso país. Uma história de superação e uma história de vitória”.

O deputado Gustavo Gayer, por seu turno, transmitiu sua revolta, em um vídeo em que comentou a prisão do ex-deputado Daniel Silveira. Ele disse: “se isso não te causa extrema indignação, me desculpe, mas você já morreu por dentro”. O deputado expôs as “justificativas” utilizadas para determinar a prisão de Silveira, por ter ido ao hospital buscar atendimento médico de emergência durante a noite. 

Gayer lembrou o longo caminho de injustiças percorrido por Daniel Silveira até sua libertação e disse: “Alexandre de Moraes determina que Daniel Silveira deve ser preso novamente. Isso causa muita indignação. É muita perversidade, é muita crueldade. Sadismo no mais puro grau (...) Daniel Silveira se tornou um ícone do que é a perseguição no Brasil hoje”. 

Gustavo Gayer disse: “Na véspera de Natal! Depois de todo esse tempo preso, ele acha que vai passar o Natal com a família, e Moraes manda prender ele porque ele foi ao hospital, com crise renal. Pelo amor de Deus! Vamos resgatar um mínimo de sanidade”. 

O deputado disse: “você não foi esquecido, você não foi abandonado. (...) O problema é que a gente vive, hoje, numa ditadura das mais autoritárias que o mundo já viu. (...) Essa é a situação em que a gente está”. Gustavo Gayer afirmou: “isso vai acabar, mais cedo ou mais tarde. O que está acontecendo com o nosso país, o que esse cara está fazendo com o nosso país, isso não vai durar. Não tem como ser pra sempre. Isso vai passar. Essas pessoas vão ter que pagar, na justiça, pelo que elas estão fazendo”. Gayer disse: “até quem não gosta da direita, os isentões, têm que entender. Isso já foi longe demais. Já foi longe demais”. 

Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. 

Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos e com a CPI da pandemia, que compartilha dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.  Todos os rendimentos de mais de 20 meses do trabalho de jornais, sites e canais conservadores vêm sendo retidos sem qualquer base legal. 

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