quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Líder da oposição, Jordy reage ao STF após nova operação da PF; Marcel van Hattem e Sanderson enfrentam


O deputado Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, subiu à tribuna e relatou que seus assessores foram alvo de busca e apreensão, sob alegações de suposto mau uso de fundos parlamentares. O deputado apontou: “não há nada ilegal; mas a imprensa já está condenando”. Ele lamentou o “papel ridículo” assumido pela rede Globo, apontando que a emissora funciona como uma TV estatal, e mostrou os absurdos dos inquéritos políticos em curso. 

O deputado expôs dois fatos: que as ‘investigações’ só ocorrem contra deputados da oposição. Jordy disse: “ninguém do PT, do PSOL é investigado; do outro lado, não fazem uma investigação, não buscam ouvir as partes. Tomam logo uma medida excepcional, invasiva, porque o que está acontecendo não é uma investigação. É uma fishing expedition - uma busca probatória, que tem o fim de buscar encontrar algo incriminador contra nós”. 

Carlos Jordy apontou uma curiosidade: que a busca e apreensão ocorrida em sua casa foi no dia do aniversário de sua mãe, e a busca e apreensão na casa de seus assessores ocorre no dia do aniversário de sua filha. Ele lembrou que, quando sua casa foi invadida, a alegação era de que ele teria ligações com pessoas supostamente envolvidas no 8 de janeiro, e a evidência era uma mensagem de whatsapp de um apoiador. O deputado relatou: “tinha uma foto dele do 8/1. E ele foi preso por isso. Só que depois o advogado dele mostrou que a foto foi forjada (...).. E isso levou à busca e apreensão da PF na minha casa. Levaram minha arma registrada, meu celular, meu computador, meu passaporte diplomático, e até hoje não me devolveram nada”. 

O deputado explicou que toda a ação serve para que ele seja constantemente apontado, pela velha imprensa e pela extrema-esquerda, como “investigado”, ou “extremista”. Jordy disse: “a irresponsabilidade do STF, deste governo, e da polícia federal - que se tornou a Gestapo desse consórcio - faz com que eu e outros deputados sejamos perseguidos de forma implacável, e a imprensa nos apresenta como se fôssemos radicais, pessoas que buscam destruir a democracia. Um blá-blá-blá que só serve para acobertar as lambanças desse governo”.

Carlos Jordy declarou: “eles querem nos intimidar. Mas isso só nos fortalece. Isso faz com que eu tenha mais vontade de fazer o meu papel, para o qual meus eleitores me colocaram aqui”. Ele alertou: “o povo está do nosso lado, e  nós temos a verdade. Vamos resistir, vamos enfrentar. Os tempos vão mudar. E nós vamos nos lembrar que nós estivemos do lado certo da História”. 

Enquanto Jordy era aplaudido pelos presentes, o deputado Marcel Van Hattem fez um desagravo ao deputado e aos demais que estão sendo perseguidos. Ele relatou: o que está acontecendo agora também está acontecendo com o vice-presidente desta Casa, Sóstenes Cavalcante, e com vários outros parlamentares”

Van Hattem explicou: “o que está acontecendo é uma perseguição implacável, fora do devido processo, por juízes que estão agindo, na verdade, como políticos que têm o poder da caneta na mão para fazerem o que quiserem. Ninguém explica por que Flávio Dino é o relator desse processo. São processos que tramitam em sigilo justamente para que não venham a público todos os detalhes dos abusos que estão sendo cometidos”. O deputado disse: “nós não vamos permitir que isso continue acontecendo sem que haja a punição dos envolvidos.  E é por isso que é preciso que a CPI dos Abusos de Autoridade seja instalada neste parlamento”. Van Hattem exigiu também: “que esta Mesa também se pronuncie sobre os sucessivos abusos de autoridade”. 

O deputado Sanderson, então, chamou a atenção para a óbvia perseguição política: “engraçado, só sofrem busca e apreensão deputados do PL. É óbvio que há uma busca probatória em curso. Isso é algo inadmissível. Aqueles que ficam aplaudindo esse tipo de medida estão aplaudindo ditadores que não têm compromisso nenhum com a democracia. Está muito claro que temos em curso uma perseguição sanguinária, própria de regimes ditatoriais. Aliás, esse ministro se declarou comunista, e todos os regimes comunistas são ditatoriais”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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