O senador Cleitinho, da tribuna, respondeu ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, que afirmou que o Judiciário não teria qualquer participação na crise fiscal brasileira. O senador se indignou: “vem uma fala dessa aqui, desrespeitando o povo brasileiro - porque isso, para mim, é desrespeitar o povo brasileiro. Olhem isso aqui, a fala do Ministro Barroso: "Judiciário não tem participação na crise fiscal brasileira". O Judiciário não tem participação nessa crise? Eu vou provar para toda a população brasileira e para V. Exa.: vocês têm, porque, se vocês tivessem consciência, vocês não abririam licitação de lagosta por R$1 milhão, quando tem muita gente passando fome, que não tem condição de ir ao supermercado, que não tem moradia”.
O senador expôs notícias que dão conta de que o Judiciário brasileiro é o mais caro do mundo e questionou Barroso: “Como é que vocês não têm responsabilidade nisso? Vocês têm que pagar a conta também; e vocês vão pagar a conta, porque entrou político sério aqui, para poder tocar o dedo na ferida e mostrar onde está o erro do país. E o erro do país não é o povo brasileiro não; o erro do país são os três Poderes”.
Cleitinho apontou que, apenas em gastos com “penduricalhos e indenizações”, foram 12 bilhões de reais. Ele fez a conta: “sabem quanto dá por dia? Dá R$32 milhões. Sabem quanto dá por hora? Mais de R$1 milhão. Sabem quanto dá por minuto? São R$22 mil”. O senador afirmou: “Então, quem tem que pagar essa conta agora... Os cortes de gastos têm que vir de nós aqui, dos Senadores, dos Deputados Federais, do Executivo, do Legislativo e do Judiciário - somos nós que vamos pagar a conta. E, quando eu falo assim, gente, não é só o Judiciário não. O Legislativo aqui também tem que pagar a conta. O Congresso Nacional tem que pagar essa conta”.
O senador questionou a responsabilidade de toda a classe política e afirmou: “Aí eu escuto uma fala dessa aqui, o Ministro Barroso falando que o Judiciário não tem culpa. Vocês têm culpa, sim, vocês têm culpa. Vocês têm gente, na hora em que vocês vão se sentar na cadeira, para empurrar a cadeira para vocês, para vestir a toga de vocês, num país que tem gente passando fome. Cadê a consciência de vocês? Lembrando que quem paga essa conta é o povo”.
Cleitinho propôs uma profunda reforma política, lembrou que criou uma PEC para acabar com os super-salários, e disse: “eu vim aqui com toda a humildade, com todo o respeito a todos os Parlamentares, tanto Deputados Federais quanto Senadores, mas a gente precisa de uma reforma política. Eu estou aqui apto a fazer isso. A hora que falaram "Cleitinho, tem que cortar isso, tem que cortar aquilo", estou aqui para cortar, com o maior prazer. Porque o corte de gastos, de verdade mesmo, somos nós. Somos nós que temos que fazer esse corte de gastos”.
O senador acrescentou: “Então, só queria lhe dar esse recado, Ministro Barroso: não venha com essa ladainha, com essa conversa fiada de falar que o Judiciário não tem que pagar a conta, que vocês também vão pagar a conta, por isso que eu criei essa PEC aqui dos supersalários, para acabar, para dar fim aos supersalários. E, olhem, é o seguinte: quem não estiver satisfeito, sabe o que você faz? Vá para a iniciativa privada, vá fazer escala 6x1, vá trabalhar na escala 6x1, vá trabalhar no shopping, ficar lá quase de segunda a segunda, vá trabalhar em supermercado, ficar lá de segunda a segunda, para ganhar R$1,5 mil e não ter direito a auxílio-moradia, a auxílio-saúde, a auxílio-alimentação, a auxílio-livro, auxílio por aí vai. Se não está satisfeito com o que ganha, peça para sair e vá para a iniciativa privada, vá virar CLT, fazer escala 6x1. Qual que é a escala dos três Poderes, daqui? É 3x4, então, quem não estiver satisfeito, peça para sair, é simples”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
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