O senador Sérgio Moro, da tribuna, alertou sobre os rumos que estão sendo trilhados pelo governo Lula, em especial na economia, com um capitalismo de compadrio que trará efeitos devastadores para o país. O senador disse: “35 anos atrás, o Mário Covas disse que este país precisava de um choque de capitalismo; 35 anos depois, essa afirmação ainda permanece verdadeira, permanece real. Nós estamos assistindo, no dia a dia, às consequências do abandono dessa trilha. Os dois Governos que passaram - o do Presidente Michel Temer e o do Presidente Bolsonaro - tiveram os seus defeitos, mas seguiram fazendo algumas reformas liberalizantes, e agora estamos vendo um completo retrocesso: um Governo que acredita, na verdade, no capitalismo de Estado, que acredita no capitalismo de compadrio. E o resultado estamos vendo na cotação do dólar, que chequei aqui, Senador Plínio Valério, e tem uma dinâmica. Está a R$6,11, mas já passou de R$6,17, na data de hoje, mesmo com leilões, com venda de bilhões de dólares pelo Banco Central”.
O senador alertou: “A receita dessa Presidência, desse Governo Lula para a economia está sendo um desastre para o país”. Moro comparou com a vizinha Argentina, apontando: “Quem diria, há dois anos, que estaríamos com inveja da Argentina, um país que estava num processo quase hiperinflacionário, falido, sem reservas internacionais, sem expectativas? Elegeu o Javier Milei, que, sim, tem as suas extravagâncias, mas tem colocado o país na direção certa. Ainda estamos melhores, sim, em termos de inflação, ainda estamos melhores em termos de reservas internacionais, mas a Argentina caminha na direção certa, e nós caminhamos na direção errada”.
Moro prosseguiu: “Lá, a inflação caiu, e, agora, estão saindo da recessão - notícia também destes últimos dias -, enquanto nós caminhamos para um desconhecido. E o que é mais grave: com um Presidente absolutamente dissociado da realidade, pisando o pé no acelerador rumo ao abismo”.
O senador deu vários exemplos da absoluta incompetência de gestão nos ministérios de Lula e disse: “como se não bastasse, a mancha moral. A marca deste Governo é a mancha moral de colocar corruptos em liberdade (...) o prognóstico provável é a anulação de novas condenações, seja qual for o motivo. O fato é que ninguém condenado por corrupção - corrupção essa havida durante os governos do PT - com várias cores partidárias está sendo mantido sancionado, porque a marca também desse Governo, além da incompetência na economia, é a imoralidade, é a falta de preocupação com o Erário, e aqui nós estamos vendo as consequências”.
Sérgio Moro questionou: “Qual a explicação racional para esse tipo de comportamento? Errar nos fundamentos básicos da economia, gerar mais inflação, gerar mais juro alto, gerar mais dívida pública, asfixiar o setor privado, destruir a moralidade pública. Qual é a explicação?”. Ele disse: “A explicação é eleitoreira, eleitoral, vão fazer tudo para ganhar as eleições em 2026, pisando no acelerador, gastando, vamos dizer assim, todo o combustível do país, na expectativa - e aqui talvez eles cometam erro - de que o combustível dure até 2026, até o momento da eleição, num novo estelionato eleitoral para a população brasileira. Não importa o futuro, não importam as novas gerações, que vão se ver com uma gigantesca dívida pública, não importa o setor privado, que vai se ver preso na armadilha dos juros altos e da corrosão do poder da moeda, não importa a população sofrendo no seu bolso, desde que eles consigam dar uma aparência de bem-estar, mas, em verdade, um bem-estar que não tem fundamentos sólidos, um crescimento que não é sustentável”.
O senador disse: “e, com essa receita, nós sabemos o que acontece, já vimos esse filme, em 2014, quando a eleição da ex-Presidente Dilma foi sucedida pela maior recessão da história deste país, e aí o sofrimento humano acaba sendo inevitável. Mas para eles importa? Já ganharam a eleição, já se perpetuaram no poder. Nós temos que vir a esta tribuna e nós temos que contar a verdade para o povo brasileiro: o Brasil segue no caminho errado e rumo ao abismo, com Lula pisando no acelerador, e pisando com alegria, sabendo ou não que está fazendo a coisa errada, mas estamos rumo ao desastre”.
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