A jornalista Mary Anastasia O’Grady, do Wall Street Journal, publicou um artigo sobre a explosão do dólar no Brasil e as péssimas perspectivas para a economia no ano que se inicia. Após descrever como a política econômica de Lula está destruindo a economia, a jornalista ponderou: “uma má gestão da economia, em uma democracia, normalmente sugere que o partido no poder vai sofrer uma derrota monumental na próxima eleição”. O’Grady alertou: “mas, para isso, é necessário haver instituições com credibilidade e estado de direito, e ambos estão agonizando no Brasil”.
A jornalista pontuou: “a próxima eleição presidencial será em outubro de 2026, de forma que Lula teria tempo para corrigir a rota. Mas não está claro se um real estável e corte de gastos preocupam muito o presidente. Ele é um populista de esquerda cuja única receita para ganhar eleições exige muito dinheiro público. Agora que o orçamento está baixo, espera-se que ele e seu partido utilizem ainda mais o seu controle sobre a Suprema Corte, as autoridades eleitorais, o ministério público e a polícia federal”.
Mary O’Grady descreveu a influência de Lula sobre o Supremo Tribunal Federal, lembrando que a corte anulou as condenações de Lula por corrupção e permitiu que ele concorresse às eleições em 2022. Ela prosseguiu explicando que a polícia federal sob o comando de Lula persegue abertamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, apontando que, enquanto as acusações são fracas para um julgamento com base nas leis, “o esforço para condená-lo no tribunal da opinião popular é evidente”. Ela acrescentou: “um tribunal eleitoral o proibiu de concorrer a eleições até 2030”.
A jornalista descreveu ainda o clima de perseguição política à oposição: “a polícia federal persegue outras figuras da oposição. Uma das vítimas é o deputado Marcel Van Hattem, um crítico loquaz das invasões de atribuições feitas pela Suprema Corte, que agora é alvo de uma investigação por ter exercido seu direito à liberdade de expressão na tribuna da Câmara dos Deputados. Van Hattem denunciou a prisão ilegal de Filipe Martins, um ex-assessor de Bolsonaro que foi mantido preso por 183 dias, sob a alegação de ‘risco de fuga’. Se Tom Homan, o ‘czar da fronteira’ de Trump, quiser limpar a burocracia da imigração americana, ele poderia começar com uma investigação para descobrir quem falsificou um registro de entrada em Orlando, na Flórida, que foi utilizado para alegar que Martins teria deixado o país ilegalmente em 2022”. Mary O’Grady apontou que, quando Ronaldo Caiado sugeriu que pode concorrer à presidência, ninguém ficou surpreso quando ele foi acusado de abuso de autoridade pela justiça eleitoral, e foi tornado inelegível por 8 anos.
A jornalista afirmou: “se os inimigos da liberdade tiverem sucesso em transformar o Brasil em um país de partido único, os brasileiros podem ficar presos em uma armadilha. Mas, até que Brasília chegue ao ponto do controle de capitais, os investidores ainda têm uma saída, e provavelmente a utilizarão”.
O deputado Gustavo Gayer, em pronunciamento pelas redes sociais, analisou o artigo da jornalista, comentou a “vergonha internacional” trazida pelo artigo, e lembrou que o The Wall Street Journal é um dos jornais mais lidos pelos investidores internacionais. Ele disse: “estamos vendo a real situação da ditadura brasileira sendo divulgada pelos maiores veículos de comunicação do mundo”. Gayer apontou que os grandes investidores estrangeiros estão lendo sobre o desastre econômico e a perseguição política aos opositores, e disse: “o coelho saiu da cartola. Aquele trabalho que a gente iniciou, para divulgar para o mundo o que está realmente acontecendo no Brasil, teve êxito. Eles sabem, agora, e consequências severas, com certeza, serão executadas, porque o mundo não quer mais uma ditadura. (...) E o Brasil já é uma, e eles estão percebendo isso”.
O deputado afirmou: “vai ficar difícil para os ministros do STF viajarem pelo mundo defendendo a democracia, sendo que eles são vistos pelo mundo como os instauradores da ditadura no Brasil”.
As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos.
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