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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Zucco enfrenta Lewandowski e exige posicionamento sobre MST e perseguição política: ‘essa é a imagem da Justiça que nós estamos passando’

Durante a sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados que ouviu o ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, o deputado Tenente-Coronel Zucco questionou que espécie de justiça o governo Lula está implantando no Brasil, apontando o partidarismo na administração da justiça e a aberta perseguição à oposição ao governo. 

O deputado apontou que, no Brasil, criminosos são soltos e inocentes são presos. Ele disse: “nós estamos soltando traficantes, corruptos condenados e prendendo pessoas que fazem exatamente a mesma coisa que fizeram aqui na Esplanada… e eu falo do MST hoje, Ministro. Falo para o senhor da minha decepção. Eu fui Presidente da CPI do MST e vi que não é só esbulho possessório. Muitas famílias querem acesso à terra, e acredito que V.Exa. seja a favor disso. Mas no momento em que sai esbulho possessório, vem porte ilegal de arma, vem trabalho análogo à escravidão, vem corrupção de menores”.

Zucco relatou que, em meio à devastação ocorrida no Rio Grande do Sul, o MST está agindo e invadindo propriedades. Ele questionou o ministro Lewandowski: “Sei que V.Exa. tem carinho pelo movimento, mas acredito que não tenha carinho pelos crimes que ele comete. Qual é o posicionamento de V.Exa. sobre isso? Qual é a atitude que V.Exa. tomará, a partir dessa escalada de invasões? Durante a CPI do MST, as invasões terminaram, mas agora elas voltaram novamente”.

O deputado lembrou que, enquanto o MST age com violência, pessoas inocentes estão presas sob acusações absurdas. Zucco disse: “Vou citar o que falou o Ministro da Defesa deste Governo, o Ministro José Mucio: não existe golpe sem Forças Armadas. Eu pergunto a V.Exa.: há golpe sem Exército, sem Marinha, sem Aeronáutica? Há golpe sem armas? Armas tem o MST, que dec*** um brigadiano, um policial militar do Rio Grande do Sul”.

Zucco explicou que as narrativas da extrema-esquerda não estão convencendo a população, porque o povo enxerga o uso de dois pesos e duas medidas. Ele descreveu: “Soltaram José Dirceu, que quer ser candidato agora. Sérgio Cabral quer ser Deputado, tendo sido condenado a 430 anos. Ministro, o senhor é avô. Eu sou só pai, por enquanto. Enquanto isso, uma senhora com mais de 60 anos, já sendo avó, está presa por ter botado a bandeira do Brasil, a camisa verde e amarela, e ter, de repente, feito o quê? Dano a patrimônio público? Vandalismo? Foi condenada a 17 anos, Ministro. E Sérgio Cabral, André do Rap e José Dirceu estão soltos”.

O deputado afirmou: “Eu não tenho dúvida de que o maior golpe foi soltar um preso condenado por nove juízes, em três instâncias, torná-lo elegível e, hoje, Presidente. Para mim, isso é golpe. Não é narrativa, é realidade. Eles tentam fortalecer narrativas na mídia, mas na prática isso não está dando certo. Nós já mostramos isso em 2024. A sociedade brasileira mostrou, nas eleições de 2024, que a Esquerda não convence mais”.

Zucco lembrou o ministro que, embora esteja em um cargo político, ele tem uma carreira como jurista, e questionou a legitimidade das ações do ministro Alexandre de Moraes, que investiga e condena, sem reconhecer sua suspeição. Ele lembrou: quando eu vejo uma senhora de idade — não sei qual é a idade de V.Exa. —, com netos, presa, sem ter cometido o que está sendo imputado a ela, isso, sim, é injustiça. Enquanto isso, temos políticos ou politiqueiros corruptos, condenados, que vão estar no pleito eleitoral de 2026. Essa é a imagem e a mensagem da Justiça que nós estamos passando a todos os brasileiros e até mesmo aos que são de fora do País”.

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas. 

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