domingo, 19 de janeiro de 2025

Deputados mostram efeito da decisão de Alexandre de Moraes que proibiu Bolsonaro de ir à posse de Trump: ‘tiro no pé’


Os deputados Bibo Nunes e Marcel Van Hattem enfatizaram o efeito de “tiro na culatra” da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de manter a apreensão arbitrária do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, impedindo-o de ir aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump. 

O deputado Bibo Nunes riu: “derrubaram o Bolsonaro para cima”. Ele apontou que o impedimento de viajar favoreceu Bolsonaro, ao expor para todo o mundo a ditadura vigente no Brasil. O deputado disse: “O mundo inteiro está falando de Bolsonaro e mostrando o que é a ditadura da toga que estamos vivendo aqui no Brasil. Então, foi um golaço para Bolsonaro. Se Alexandre de Moraes achou que ia dar uma de esperto…”.

O deputado Marcel Van Hattem, por seu turno, apontou que a posse de Trump está sendo uma oportunidade para expor a políticos de todo o mundo a perseguição política que ocorre no Brasil. Ele disse: “é sempre importante a gente levar algo a mais sobre as violações que acontecem no país e obviamente, uma delas, que está agora repercutindo muito nos Estados Unidos, é a proibição de que Bolsonaro saísse do país para vir aos Estados Unidos participar da posse, mesmo convidado. Isso está sendo muito mal visto aqui. É algo que deixou ainda mais claro os abusos que estão acontecendo no Brasil, porque foi um tiro no pé. (...) quando se proíbe um ex-presidente de viajar, está sendo cometido um abuso de autoridade contra esse ex-mandatário”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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